Conexão explica a nova doença que tem deixado o mundo em alerta. Saiba como se prevenir.

Dois pacientes com suspeitas de coronavírus estão internados em Curitiba (PR) e Porto Alegre (RS), de acordo com informações obtidas pelo Correio com uma fonte do governo. Ambos apresentam sintomas da doença e estiveram recentemente na China. Os casos estão sendo acompanhados de perto pelas autoridades.

Com essas duas notificações, sobe para 3 o número de pacientes que se enquadram nas definições de suspeitas de infecção pelo vírus 2019-nCoV, que causa uma epidemia na China, com 81 mortes confirmadas e 4550 pessoas contaminadas. Em Belo Horizonte, uma jovem de 22 anos foi internada após apresentar febre e dificuldades para respirar.

A paciente esteve na cidade de Wuhan, na China, epicentro da epidemia. Nos casos de Porto Alegre e Curitiba, os pacientes, que não tiveram a identidade revelada, apresentaram febre, tosse e dificuldades para respirar. Além disso, estiveram em território chinês nos últimos 14 dias, período de latência do vírus – tempo até que os primeiros sintomas apareçam.

Confira a nota do Ministério da Saúde sobre os casos:

 

“O Ministério da Saúde informa que foi notificado de outros dois casos suspeitos do novo coronavírus no Brasil. Assim, no total, três casos suspeitos da doença são monitorados pelas autoridades de saúde brasileiras. Eles estão localizados em Porto Alegre (RS) e Curitiba (PR), além de Belo Horizonte (MG), noticiado nesta manhã. Os pacientes se enquadraram na atual definição de caso suspeito para NCOV-2019 (o novo coronavirus), estabelecido pela OMS (Organização Mundial de Saúde), ou seja, apresentou febre e pelo menos um sinal ou sintoma respiratório, e esteve na região de contato ou com pessoas suspeitas ou confirmadas da doença nos últimos 14 dias.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) aumentou o nível de alerta para alto em relação ao risco global do novo coronavírus, por isso, o Ministério da Saúde orienta que viagens para a China devem ser realizadas em casos de extrema necessidade. Com quase três mil casos confirmados, segundo o último boletim da OMS, todo o território chinês passa a ser considerado área de transmissão ativa da doença.”

ENTENDA O CORONAVÍRUS

Os coronavírus humanos causam infecções respiratórias brandas a moderadas, de curta duração. Não há casos confirmados no Brasil.

Com o aparecimento dos casos de doença respiratória causada pelo coronavírus na China, o governo brasileiro vem adotando medidas de preparação, orientação e controle para um possível atendimento de casos suspeitos no país.

A Anvisa integra o Centro de Operações de Emergência (COE) – Coronavírus. Instituído na quarta-feira (22/1) pelo Ministério da Saúde, o comitê tem como objetivo preparar a rede pública de saúde para o atendimento de possíveis casos no Brasil, a fim de responder a eventuais ocorrências de forma unificada e imediata.

É importante destacar que, até o momento, não há confirmação de casos no Brasil.

Atuação da Anvisa

A Anvisa está orientando as equipes que trabalham em portos, aeroportos e fronteiras sobre a detecção de casos suspeitos e a utilização de equipamento de proteção individual (EPI), conforme descrito nos protocolos da Agência em eventos de saúde pública. Além disso, foram intensificados os procedimentos de limpeza e desinfecção nos terminais.

A Agência está acompanhando as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS), do Ministério da Saúde e da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). Até o momento, não há recomendação de restrições de viagem.

Além disso, a Anvisa preparou informes sonoros com orientações aos viajantes para divulgação em aeroportos.

O que são coronavírus?

Os coronavírus (CoV), conhecidos desde meados dos anos 1960, são uma grande família viral comum em animais.

Quais os sintomas?

Os coronavírus humanos causam infecções respiratórias brandas a moderadas, de curta duração. Os sintomas mais comuns são tosse, dor de garganta, coriza e febre. Em pessoas com doenças cardiopulmonares, com sistema imunológico comprometido ou bebês e idosos existe a possibilidade de o vírus causar infecções das vias aéreas inferiores, como pneumonia.

Qual o modo de transmissão?

A principal forma de transmissão dos coronavírus se dá por contato próximo de pessoa a pessoa.

Existe tratamento?

Não existe um tratamento específico. É recomendado procurar um médico para avaliar os sintomas e acompanhar a evolução do quadro.

Como prevenir?

Não existe vacina contra os coronavírus. Para reduzir a chance de contaminação, sugere-se evitar o contato com pessoas doentes, lavar com regularidade as mãos por pelo menos 20 segundos, utilizando água e sabão, e evitar tocar nos olhos, no nariz e na boca.

Fonte Anvisa / Estado de Minas

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Roger Campos

Jornalista

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