CONQUISTA SE DEU ATRAVÉS DE MAIS UMA EMENDA PARLAMENTAR DO DEPUTADO TRESPONTANO MÁRIO HENRIQUE “CAIXA”

Um dos tratamentos mais penosos, cansativos e que merece uma atenção especial é a hemodiálise. Assim como os tratamentos oncológicos, a hemodiálise, por si só já é bastante desconfortável e desgastante. É um procedimento através do qual uma máquina filtra e limpa o sangue, fazendo parte do trabalho que o rim doente não pode fazer. O procedimento retira do corpo os resíduos prejudiciais à saúde, como o excesso de sal e de líquidos. Também controla a pressão arterial e ajuda o organismo a manter o equilíbrio de substâncias como sódio, potássio, ureia e creatinina. Como se não bastasse toda luta e dificuldade que o tratamento impõe, ainda há, para os trespontanos, a necessidade de deslocamento para Varginha, cidade mais próxima onde há o serviço público da hemodiálise. O transporte é outro fator que torna o tratamento ainda mais sofrido. Felizmente a Santa Casa de Misericórdia do Hospital São Francisco de Assis, com apoio da Prefeitura Municipal e Unimed, está construindo o setor de hemodiálise. Enquanto isso, o transporte para Varginha segue sendo necessário. E pensando no conforto, numa qualidade de vida um pouco melhor para os pacientes renais, o deputado estadual Mário Henrique Silva, o “Caixa”, destinou, através de emenda parlamentar, um micro-ônibus novo para transportar os pacientes, que acabou de chegar em Três Pontas.

Em sua página oficial no Facebook,  a Prefeitura Municipal de Três Pontas confirmou a chegada do veículo:

“Nessa semana recebemos um micro-ônibus para a Secretaria Municipal de Saúde, que será utilizado para transportar pacientes de hemodiálise entre outras demandas. O veículo, que é fruto de emenda parlamentar estadual, veio equipado com ar-condicionado e elevador, dando mais conforto e acessibilidade aos usuários”, diz o texto.

O Conexão Três Pontas entrou em contato com a assessoria da Prefeitura Municipal que nos afirmou que o veículo, enviado pelo deputado Caixa, será utilizado pelos 36 pacientes trespontanos que fazem hemodiálise em Varginha.

Quem necessita fazer esse tratamento?

A hemodiálise está indicada para pacientes com insuficiência renal aguda ou crônica graves. A indicação de iniciar esse tratamento é feita pelo médico especialista em doenças dos rins (nefrologista). É possível começar o tratamento para insuficiência renal com medicamentos que controlam os sintomas e estabilizam a doença. Nos casos em que os remédios não são suficientes e a doença progride, pode ser necessário iniciar a hemodiálise. Esta decisão é tomada em conjunto com o paciente e o seu médico nefrologista. A diálise não tem como objetivo tratar a doença renal, mas sim, substituir a função dos rins que estão com seu funcionamento prejudicado.

Como é feita a hemodiálise?

A diálise é realizada por meio da filtração do sangue que é retirado pouco a pouco do organismo através de uma agulha especial para a punção da fístula arteriovenosa (FAV). FAV é uma ligação entre uma pequena artéria e uma pequena veia, com a finalidade de tornar a veia mais grossa e resistente para que as punções possam ocorrer sem complicações. A fístula pode ser feita com as próprias veias do indivíduo ou com materiais sintéticos. É preparada com uma pequena cirurgia no braço ou na perna, executada por um cirurgião vascular e com anestesia local. O ideal é que a fístula seja feita de preferência 2 a 3 meses antes do início da hemodiálise.

A diálise também pode ser feita por meio de um cateter (tubo) inserido numa veia do pescoço, tórax ou virilha, com anestesia local. O cateter é uma opção geralmente temporária para os pacientes que ainda não têm a fístula mas precisam fazer diálise. Os principais problemas relacionados ao uso do cateter são a obstrução e a infecção, o que muitas vezes obriga a sua retirada e o implante de um novo cateter para que as sessões possam continuar. As sessões de hemodiálise são realizadas geralmente em clínicas especializadas ou hospitais, no mínimo 3 vezes por semana e cada uma tem duração de aproximadamente 3-4 horas.

Há desconforto durante a hemodiálise?

Na maioria das sessões de hemodiálise o paciente não sentirá nada, mas algumas vezes, pode ocorrer queda da pressão arterial, câimbras ou dor de cabeça. Por estes motivos, a sessão deve ser sempre realizada na presença de um médico e uma equipe de enfermagem. Geralmente esses sintomas acontecem quando o paciente tem muito líquido para remover do seu corpo naquela sessão de hemodiálise. Dessa forma, é importante seguir as recomendações da equipe médica para evitar o ganho excessivo de peso entre os dias das sessões para que haja maior conforto e menos intercorrrências durante sua realização.

Restrições dietéticas

A quantidade de líquidos ou de alimentos que pode ser ingerida por pacientes com insuficiência renal varia de pessoa para pessoa e depende do seu estado nutricional, da quantidade de urina que ele ainda produz e de outros fatores, como a presença de doenças associadas (diabetes, por exemplo).

Vantagens da hemodiálise na insuficiência renal avançada

Ao iniciar o tratamento o paciente perceberá uma melhora significativa nos sintomas que apresentava, como: falta de apetite, indisposição, cansaço, náuseas, dentre outros. Adicionalmente, serão reduzidas as restrições dietéticas impostas antes de começar a fazer hemodiálise e perceberá, em geral, uma melhora na sua qualidade de vida.

Pacientes com insuficiência renal necessitam de acompanhamento multidisciplinar, com nutricionistas, enfermeiros, médicos, ou outros profissionais que sejam necessários.

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Roger Campos

Jornalista

MTB 09816

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