DEVEM TOMAR A VACINA PESSOAS NA FAIXA ETÁRIA ENTRE 20 E 49 ANOS.
O sarampo é uma doença infecciosa grave, provocada por vírus, transmitida pela fala, tosse e espirro, e extremamente contagiosa, podendo ser contraída por pessoas de qualquer idade. É caracterizada por febre, inflamação das mucosas do trato respiratório, erupção maculopapular generalizada seguida por descamação. É importante lembrar que a única forma de prevenção é a vacina disponível no Sistema Único de Saúde (SUS).
A fim de proteger a população e controlar possíveis surtos da enfermidade, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), sob recomendação do Ministério da Saúde, promove até o dia 31 de agosto, a 4ª etapa da Campanha de Vacinação contra o Sarampo. Essa tem como público-prioritário pessoas de 20 a 49 anos de idade em todo o país. A vacinação contra o sarampo será realizada independentemente da situação vacinal das pessoas na faixa etária preconizada. A meta é imunizar certa de 8.964.626 pessoas em Minas Gerais.
Vacine-se!
O sarampo é uma doença prevenível por vacinação. Atualmente a vacina que protege contra o sarampo está indicada:
- Dose zero: Devido ao aumento de casos de sarampo em alguns estados, todas as crianças de 6 meses a menores de 1 ano devem ser vacinadas (dose extra).
- 1ª dose: Crianças que completarem 12 meses (1 ano).
- 2ª dose: Aos 15 meses de idade, última dose por toda a vida.
Pessoas entre 1 e 29 anos de idade, com 1 (uma) dose comprovada da vacina no cartão de vacina, deverá completar o esquema vacinal com a 2ª dose da vacina.
Se a pessoa não tomou nenhuma dose da vacina, perdeu o cartão ou não se lembra:
De 1 a 29 anos: são necessárias 2 (duas) doses;
De 30 a 59 anos: apenas 1 (uma) dose.
OBSERVAÇÃO: Neste ano de 2020, sob recomendação do Ministério da Saúde na 4ª etapa da Campanha de Vacinação contra o Sarampo, pessoas de 20 a 49 anos em todo o país devem receber uma dose da vacina contra o sarmpo independente da situação vacinal anterior, e mesmo que ela esteja regular com o determinado acima.
Os tipos de vacinas que protegem contra o sarampo são:
Dupla viral: protege do vírus do sarampo e da rubéola. Pode ser utilizada para o bloqueio vacinal em situação de surto;
Tríplice viral: protege do vírus do sarampo, caxumba e rubéola;
Tetra viral: protege do vírus do sarampo, caxumba, rubéola e varicela (catapora).
Entenda o Sarampo
O vírus ainda circula em grande quantidade em várias regiões da Europa e da América. Devido as migrações e as viagens internacionais, o vírus foi importado e voltou a circular. Além disso, a baixa imunização da população brasileira, que vem decaindo nos últimos anos, também contribuiu para a volta da circulação do vírus.
A transmissão da doença ocorre diretamente de pessoa a pessoa, através de gotículas do nariz, boca ou garganta de pessoas infectadas pelo vírus. Os acometidos pela doença podem evoluir com complicações graves, incluindo encefalite, pneumonia e morte, principalmente em crianças desnutridas e menores de um ano de idade.Também tem sido descrito o contágio por dispersão de aerossóis com partículas virais no ar, em ambientes fechados, como escolas, creches e clínicas.
Pessoas acometidas pela doença apresentam febre, manchas avermelhadas pelo corpo (exantemas), tosse, coriza, conjuntivite (olhos vermelhos e lacrimejantes), fotofobia (sensibilidade à luz) e pequenas manchas brancas dentro da boca (manchas de Koplik).
A vacina é feita a partir do vírus atenuado e, por isso, o risco do vacinado ser infectado pela vacinação é inferior a 2%. O risco da pessoa não se imunizar e contrair a doença é muito maior do que deixar de se vacinar, uma vez que a vacina é altamente eficaz na prevenção da doença.
A vacina é contraindicada durante a gestação pois são produzidas com o vírus do sarampo vivo, apesar de atenuado, e a gestação tende a diminuir a imunidade da mulher. O Ministério da Saúde por meio do Programa Nacional de Imunizações (PNI), recomenda que mulheres em idade fértil devem evitar gravidez até 1 (mês) após a vacinação.
Cada pessoa contrai a doença apenas 1 (uma) vez na vida. Logo, se há confirmação do diagnóstico para a doença, a pessoa já estará imunizada para toda a vida.
Fonte SES-MG
www.facebook.com/conexaotrespontas
Roger Campos
Jornalista
MTB 09816
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