O ano de 2015 ficou marcado no Brasil pelos constantes escândalos de corrupção e também por uma palavra que foi ouvida, ecoada de norte a sul do país: crise. Mas enquanto muitos preferiram sucumbir ou não conseguiram fugir dela outros usaram a criatividade, uma espécie de antídoto eficaz para os momentos de recessão. Para analisar o ano de 2015 e também projetar o que nos espera neste ano, conversamos com o empresário Denilson Lamaita Miranda, um dos maiores geradores de empregos do município:

Conexão – Como foi o ano de 2015 não só pro Supermercado Moacyr, mas para o setor de Supermercados da qual a Unissul faz parte?

Denilson – Não teve crescimento, e também não teve muita queda, um ano difícil, mas estável.

Conexão – A política nacional interferiu diretamente nisso?

Denilson – Interferiu sim, o câmbio, o desemprego, realmente interferiram nas vendas. Porque a mercadoria encareceu, teve muita gente que ficou desempregada, então isso realmente teve um reflexo nas vendas.

Conexão – Aquilo que você se programou no começo do ano passado se cumpriu? E de que forma?

Denilson – Se cumpriu abaixo daquilo que esperávamos, porque em mercado não tem como fugir muito de certas compras, mas poderia ter sido melhor.

Conexão – O Supermercado Moacyr é uma das empresas que mais gera emprego e paga tributo em Três Pontas. Quantos empregos foram gerados esse ano para sua empresa, se está dentro do que você esperava, e se há riscos de demissão se continuar essa crise?

Denilson – O Supermercado Moacyr gera 179 empregos precisamente. Riscos sempre há, porque se as vendas não se mantém, a gente têm riscos de desemprego. Mas por enquanto estamos mantendo dentro do previsto.

Conexão – Como foram as vendas desse final de ano?

Denilson – Uma venda tímida, não gastando além do que se podia pagar, uma venda estável, mas tímida. Tivemos uma queda de cerca de cinco a dez por cento em relação ao mesmo período do ano passado.

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