O Dia dos Pais movimentou mais de R$ 5,4 bilhões no varejo este ano. A informação dos principais marcadores econômicos acabaram de sinalizar que as vendas tiveram um crescimento real de 2,5% a 4% em relação à mesma data de 2017, como destacou a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
O Dia dos Pais está entre as seis datas mais importantes do calendário varejista brasileiro. A compra de presentes vai corresponder a 8,3% de todo o faturamento esperado para o mês de agosto.
O avanço confirmado pelo segundo ano consecutivo no volume vendido pelo comércio varejista ainda não foi suficiente para compensar as perdas registradas em 2015 (-2,1%) e 2016 (-9,4%). Em 2017, houve aumento de 3,6% nas vendas.
“Nem mesmo a inflação mais baixa em 18 anos acelerou fortemente as vendas, pois há perda de fôlego na economia, e o mercado de trabalho ainda está enfraquecido”, justificou Fabio Bentes, chefe da Divisão Econômica da CNC, em nota oficial.
Em 2018, os líderes de vendas foram os segmentos de hipermercados e supermercados (R$ 2,0 bilhões), lojas de eletroeletrônicos e utilidades domésticas (R$ 781,1 milhões) e itens de vestuário e calçados (R$ 622,9 milhões).
O aumento sazonal do consumo em relação ao mês anterior gerou 10,2 mil postos de trabalho temporários, uma oferta de vagas 2,4% inferior à de 2017, quando foram contratados 10,4 mil trabalhadores nessa condição.
Em 2014, antes da crise, o comércio varejista criou 20,6 mil vagas temporárias para dar conta do aumento na demanda impulsionada pelo Dia dos Pais.
De cada dez vagas criadas este ano, quatro serão no setor de hipermercados e supermercados (4,1 mil postos). O salário médio de admissão deverá ser de aproximadamente R$ 1.221, 1,3% a menos, em termos reais, do que os R$ 1.180 pagos aos temporários contratados no mesmo período do ano passado.
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Roger Campos
Jornalista
MTB 09816
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