“Teremos 500 milhões de doses de vacina até o fim deste ano!”

Com um tom mais moderado e fugindo do negacionismo, o presidente Jair Bolsonaro fez um pronunciamento em rede nacional às 20h30 desta terça-feira (23). No discurso, Bolsonaro disse que o governo sempre afirmou que adotaria qualquer vacina disponível e que “em poucos meses, o país será autossuficiente na produção de vacinas”.

“Quero tranquilizar o povo brasileiro e afirmar que as vacinas estão garantidas. Muito em breve retomaremos nossa vida normal. Solidarizo-me com todos que tiveram perdas em suas famílias. Vamos fazer de 2021 o ano da vacinação dos brasileiros”, disse o presidente. “Ao final do ano teremos alcançado 500 milhões de doses para toda a população.”

Apesar de ter afirmado que sempre defendeu a adoção de qualquer vacina, no ano passado o presidente chegou a dizer que não compraria doses da CovonaVac, a vacina produzida pela chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan. “Da China não compraremos. Não acredito que ela transmita segurança para a população pela sua origem. Esse é o pensamento nosso”, disse o presidente em entrevista concedida em outubro de 2020.

Em pouco mais de três minutos de pronunciamento, o presidente defendeu que o governo vem tomando medidas de enfrentamento ao coronavírus.

Nesta terça, o Brasil superou pela primeira vez desde o início da pandemia a marca sombria de 3 mil óbitos pela doença registrados em um único dia, com um recorde de 3.251 mortes notificadas no período de 24 horas, segundo dados do Ministério da Saúde.

A equipe de análise política da XP Investimentos comentou o pronunciamento e disse que Bolsonaro fugiu do negacionismo e focou na campanha de vacinação em seu discurso. “A fala vai ao encontro da bandeira levantada por congressistas de sua base, que vinham se queixando de hipotecar apoio a um presidente que batia de frente com o senso comum e com a vontade da população de ser vacinada – movimento que desencadeava, inclusive, pressão extra por mais ações do governo no enfrentamento aos efeitos econômicos da pandemia”, diz o relatório.

Os analistas da XP concluem que é relevante o fato de o discurso ter sido feito à véspera do encontro com os presidentes da Câmara e do Senado, que têm reverberado a pressão de seus pares no Congresso e do setor privado. “Nesse sentido, ajuda a distensionar o ambiente com o Congresso.”

Fonte InfoMoney (Apud Reuters)

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Roger Campos

Jornalista

MTB 09816

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