Pelo segundo mês consecutivo, o Índice da Cesta Básica de Três Pontas (ICB – FATEPS/UNIS) teve elevação. A atual sondagem indicou alta de 3,21% no mês de novembro em comparação com outubro.

Os principais destaques de alta nos preços foram banana, feijão carioquinha e tomate. Por outro lado, o leite integral apresentou queda considerável. No período de 12 meses, de novembro de 2021 a novembro de 2022, a cesta básica em Três Pontas acumula alta de 18,71%.

A pesquisa em Três Pontas ocorre sempre na última semana do mês, sendo realizada através da coleta dos preços de 13 produtos que compõem a cesta básica nacional de alimentos nos principais supermercados da cidade. Para isso, utiliza-se uma metodologia adaptada do DIEESE que é aplicada nas principais capitais brasileiras.

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Na pesquisa de novembro verificou-se que o valor médio da cesta básica nacional de alimentos para o sustento de uma pessoa adulta na cidade de Três Pontas é de R$656,20. Tal valor corresponde a 58,53% do salário mínimo líquido. Dessa forma, um trabalhador que recebe um salário mínimo mensal precisa trabalhar 119 horas e 06 minutos por mês para adquirir essa cesta em Três Pontas.

Entre outubro e novembro, dos 13 produtos componentes da cesta básica pesquisada em Três Pontas, 9 tiveram alta dos preços médios: Banana (30,66%), Feijão carioquinha (12,57%), Tomate (11,88%), Óleo de soja (6,41%), Arroz (5,98%), Pão francês (3,82%), Batata (1,84%), Café em pó (1,02%) e Manteiga (0,59%). Quatro produtos tiveram queda em seus valores: Leite integral (-11,18%), Carne bovina (-2,58%), Açúcar refinado (-0,93%) e Farinha de trigo (-0,34%).

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Os resultados de novembro na cidade de Três Pontas confirmam o retorno da inflação dos alimentos e fez com que o valor da cesta básica atingisse o maior patamar no ano de 2022. Os produtos hortifrutigranjeiros, que ainda não tiveram uma intensificação da nova safra de verão, continuam sendo destaques de alta juntamente com o feijão carioquinha e o óleo de soja.

A queda nos valores do leite integral acontece após as fortes altas ocorridas nos meses anteriores e permitem um certo alívio para os consumidores deste produto. Espera-se que no curto prazo os preços continuem sendo muito influenciados pelos comportamentos da oferta, especialmente no que se refere às safras dos hortifrutigranjeiros, e também pela dinâmica da demanda externa.

Fonte Grupo Unis