Samuel Libânio, em Pouso Alegre, é listado como um dos seis hospitais de referência para casos de coronavírus em MG.

Não há, até o momento, nenhum caso confirmado do coronavírus no Brasil, mas quando e se o vírus chegar ao país, os pacientes que surgirem no Sul de Minas terão o Hospital das Clínicas Samuel Libânio como referência.

O HCSL será um dos quatro hospitais referência do interior, conforme plano de contingência traçado pela Secretaria de Estado de Saúde após a OMS elevar o nível de risco global do coronavírus. Além do hospital de Pouso Alegre, os mineiros distantes da capital vão contar com Hospital das Clínicas de Uberlândia, no Triângulo Mineiro, o Hospital Regional João Penido, de Juiz de Fora, na Zona da Mata. Além do Hospital Márcio Cunha, de Ipatinga.

Protocolo de atendimento

O plano de contingência da SES/MG tem 14 páginas e traz informações sobre como os profissionais de saúde e os pacientes devem se comportar em caso de suspeita da doença. A principal orientação para quem esteve na China em até 14 dias antes do aparecimento dos sintomas – febre seguida por dificuldades respiratórias, como tosse, limitação para respirar, batimento das asas nasais etc. – é que se dirija a uma unidade médica já com máscara ou lenço. O paciente deve se identificar desde a entrada no equipamento de saúde pública para que se evite a proliferação do vírus.

A equipe médica deve fornecer imediatamente máscara cirúrgica para o paciente e o conduzir para uma sala isolada. Para os profissionais de saúde que vão prestar atendimento, a pasta alerta para a necessidade de utilizar proteção como máscara respiratória, proteção ocular, luvas, gorro e jaleco descartável.

Todo equipamento de proteção individual deverá ser descartado após a utilização, com exceção da proteção ocular. Nos casos suspeitos, o médico responsável deve notificar o quadro clínico ao Centro de Informações Estratégicas em Vigilância a Saúde (Cievs) de BH, quando for na capital mineira, ou o Cievs do estado quando a situação se voltar a um morador do interior.

Casos descartados em Minas

Minas já teve dois casos suspeitos de coronavírus descartados. O primeira foi registrado em 21 de janeiro, quando uma mulher de 35 anos deu entrada na Unidade de Pronto-Atendimento, em Belo Horizonte, com os sintomas da enfermidade. Ela esteve em um evento em Xangai e chegou a ser conduzida ao Hospital Eduardo de Menezes. Porém, o caso foi removido da lista de investigados.

Uma jovem de 22 anos também chegou a ter a suspeita. Também ela havia estado na China, na região que é o epicentro da doença, e teve febre quando retornou ao Brasil. Ela continua internada no Hospital Eduardo de Menezes, mas não está com o coronavírus, conforme apontaram três testes de amostras colhidas da paciente.

Destino de chineses, Pouso Alegre segue recomendação do Ministério da Saúde

Base de um dos maiores investimentos únicos da China nos últimos anos, Pouso Alegre se tornou destino de uma grande comunidade chinesa, uma parte dela em fluxo constante entre o município e o país asiático. Esse intercâmbio pode virar preocupação com a propagação do novo coronavírus, que, surgido em Wunhan, província de Hubei, já matou 401 pessoas, infectou ao menos 24,5 mil, a grande maioria na China, mas com 182 casos confirmados em 24 países.

O Ministério da Saúde divulgou no começo da tarde desta quarta-feira que há 11 casos suspeitos de coronavírus no Brasil. Nenhum deles confirmado.

Em Pouso Alegre, um dos focos de preocupação é a fabricante de máquinas XCMG, que recebe viajantes da China com alguma frequência. De acordo com a assessoria de imprensa da Prefeitura, a empresa foi contatada pela Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde.

A empresa afirmou no final de janeiro que não havia recebido “nenhum funcionário vindo da China nos últimos 10 dias, devido à dificuldade em viajar justamente por conta do vírus”. A empresa também informou que alguns funcionários que estão de viagem marcada para o país asiático “já estão cientes que não retornarão tão rápido, pois os aeroportos não estão autorizando vôos sem a certeza da boa saúde do passageiro”.

Fonte Rede Moinho 24

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Roger Campos

Jornalista

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