Tag: Educação

  • POLÊMICA: Pais de alunos da zona rural vão à Câmara e ao Ministério Público contra fechamento de escolas

    POLÊMICA: Pais de alunos da zona rural vão à Câmara e ao Ministério Público contra fechamento de escolas

    Recentemente foi anunciado o fechamento de três escolas na zona rural de Três Pontas: Lolita Brito Dias na Fazenda Caxambu; Walda Tiso Veiga na comunidade das Pitangueiras; e Sobradinho, na Fazenda Sobradinho. A alegação da Secretaria Municipal de Educação é de que essas escolas contam com poucos alunos e uma despesa alta para mantê-las. Assim, de acordo com determinação de um conselho ligado ao Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação), será feita a nucleação do ensino referente a essas unidades, inclusive com horário integral na Escola Prof. Vieira Campos, na Fazenda Bananeiras, para onde os alunos serão levados a partir da próxima segunda-feira, dia 3 de agosto. A Prefeitura afirma que os pais foram comunicados e que, inclusive, aprovaram as mudanças, mediante assinatura de um documento.

    Mas na manhã desta quarta-feira (29), na Câmara Municipal, o que se viu foi bem diferente. Pais desses alunos estiveram no Plenário para cobrar uma resposta por parte da Secretaria Municipal de Educação, que não compareceu, segundo informações colhidas no local, alegando que só compareceria, conforme determina a lei, se recebesse um comunicado oficial.

    A frente desses pais, estava a proprietária da Fazenda Caxambu, onde está localizada a Escola Lolita de Brito Dias, que já teve a escola fechada. Carmem Lúcia Chaves de Brito, popularmente conhecido por Ucha, soltou o verbo, falou ao Conexão sobre essa situação preocupante na Educação local:

    “Na verdade, desde o dia em que o secretário municipal de Educação, Sr. Erik dos Reis Roberto, foi nas três escolas para fechá-las, nós começamos a nos mobilizar para tentarmos ser ouvidos pela Administração Pública. Na verdade essas mães não foram ouvidas, apenas foram comunicadas de que essas escolas seriam fechadas. Eu estava presente na conversa na minha fazenda e realmente nem houve conversa. Era apenas um comunicado de que de fato aquela escola e outras duas estariam fechando. O Prefeito deu uma série de justificativas, econômicas, administrativas, etc. E ainda disse que quem resolveria essa situação era o Conselho de Educação, que ele não poderia resolver nada. Desde então nós estamos atrás desse conselho que, na própria Secretaria Municipal de Educação, ninguém sabe quem é, se existe, onde está sediado, etc. Mesmo assim nós protocolamos um documento que o Prefeito já deve ter recebido. Alguns vereadores começaram a nos procurar e sugeriram uma reunião e assim pedimos a presença do Prefeito Paulo Luís, desse tal Conselho de Educação e também da Secretaria Municipal de Educação. O objetivo era encontrar um caminho. Na reunião da semana passada os pais compareceram em peso. E ficou decidido que seria realizada uma outra reunião no dia de hoje e que eles (Executivo) seriam convidados mais uma vez, já que na primeira não compareceram. E novamente eles não vieram. Estamos saindo daqui e indo ao Ministério Público”, explicou.

    Ainda segundo a Sra. Ucha, eles estão de posse de um documento federal, Lei 12.960, de 2014, que num parágrafo único trata justamente do fechamento das escolas de campo, escolas indígenas e quilombolas, onde essa lei não estaria sendo respeitada pelo Executivo Municipal. E justamente por isso, se dirigiram até o Ministério Público de Três Pontas para pedir providências nesse caso, já que as aulas, na “nova escola”, como anunciado, começam na próxima segunda-feira (3).

    Sra. Ucha mostrando a lei federal citada na reportagem.

    “A lei diz que ‘qualquer fechamento dessas escolas deverá ser precedido de manifestação no respectivo órgão normativo do sistema de ensino, que considerará a justificativa apresentada pela secretaria de educação, análise e impacto da decisão e a manifestação da comunidade escolar’. Isso é uma lei. E eles (Secretaria Municipal de Educação) não estão seguindo nenhuma linha desta lei. Nós queremos entender. E eles justificaram a não vinda aqui na Câmara para conversar conosco por conta de uma lei municipal, que deveria ser feita uma comunicação preliminar. Disse que o presidente da Câmara está doente, etc. Quer dizer que eles têm uma justificativa para uma lei municipal. Muito bom! Mas porque eles não estão cumprindo uma lei federal? Tomar uma decisão dessas, como eles tomaram, sem ouvir os envolvidos, como os pais de alunos, é simplesmente catastrófico. Que projeto político pedagógico é esse? Tudo que envolve a educação deve ser feito em consenso, sentar com todos e discutir. O projeto é fantástico? A nucleação é importante? Pode até ser, mas quem conhece são somente eles. Nós não conhecemos. Queremos que eles conversem com a gente. Agora, fechar uma escola, ou pior, três, no meio de um ano letivo é um absurdo”, disparou.

    Bem articulada, Carmem Lúcia lembrou ainda que há alguns meses atrás a Prefeitura realizou melhorias nessas três escolas, agora fechadas.

    “Meu Deus! Eles botaram dinheiro público lá. Reformaram as escolas todas, colocaram dinheiro. Segundo algumas comunidades, o Prefeito Paulo Luís esteve presente e fez promessas para as crianças. E no meio do ano, simplesmente fecha as escolas sem conversa, sem nada? O Prefeito me disse que esse fechamento partiu de uma determinação do Fundeb e que ele não poderia fazer nada. Não conseguimos descobrir até agora quem é esse conselho. Há sempre justificativas para não falarem com a gente e a situação só se agrava. Tudo o que a gente quer é conversar com essas autoridades. É o mínimo de respeito e dignidade que eles devem dar às crianças e aos pais de alunos. Muitos deixaram o trabalho na roça pra vir aqui e não foram novamente recebidos. Isso não é justo. Hoje sabemos que o que sobra para o Município fazer é Educação e Saúde, porque o restante já passou pra outras esferas. Temos problemas gravíssimos de transporte com crianças na zona rural. Crianças ficam perdidas na estrada por conta de transporte que não aparece. Ônibus sem cinto de segurança e outros tantos problemas. A nucleação deveria ser feita por regiões onde o homem do campo não optou por estar lá. Mas em regiões habitadas como as nossas, não dá. Estamos minimizando os problemas da área urbana, nos mantendo no campo. Ninguém ouviu se as mães querem os filhos o dia todo na escola”, pontuou.

    Ainda conforme a Sra. Ucha, essas comunidades atingidas pela nucleação somam 178 crianças que já não mais dentro da escola.

    Após o comparecimento à Câmara, a representante Sra. Carmem Lúcia e as mães de alunos se dirigiram até o Ministério Público. Lá foram ouvidos inicialmente pelos atendentes que solicitaram que eles aguardassem a chegada da Promotora Dra. Ana Gabriela Brito Melo Rocha, que tomaria conhecimento sobre os fatos e que posteriormente repassaria alguma decisão à imprensa.

    O que disse o Prefeito?

    Na semana passada, o Conexão conversou com o Prefeito Paulo Luís que deu sua versão para o caso:

    “Ninguém está fechando escola nenhuma. Louco daquele agente público que queira fechar uma escola. É muito bonito as pessoas em época de eleição prometer o mundo e os fundos. Prometem segurança, escola, educação e saúde. Mas fechar escola é inconcebível. O que eu estou fazendo, junto do meu vice Erik dos Reis Roberto, secretário municipal de Educação, é pensar no bem estar do aluno. Como os próprios pais já reivindicaram, nosso desejo é criar escolas de horário integral, para dar mais educação e tirar as crianças e os adolescentes das ruas. Já existe em Três Pontas o período integral. E quero deixar claro que o que nós estamos fazendo se chama nucleação. Nós não temos condições na atual administração de manter uma escola com apenas 22 alunos, como está acontecendo. E lá tem 10 serviçais. E aí tem gente que diz que o governo manda o dinheiro. Cadê? Eu não sei onde está. Nós temos que nuclear e o aluno vem em primeiro lugar. Não estou preocupado com os críticos e sim com os alunos”, comentou.

    Lembrando que as aulas recomeçam na próxima segunda-feira e alguma definição deve acontecer, obrigatoriamente, nós próximos dias.

  • FECHAMENTO DE ESCOLAS: Prefeito Paulo Luís explica com exclusividade nucleação na zona rural

    FECHAMENTO DE ESCOLAS: Prefeito Paulo Luís explica com exclusividade nucleação na zona rural

    Um assunto vem movimentando as redes sociais envolvendo perfis trespontanos. Um possível fechamento de escolas municipais acabou ganhando destaque e provocando pânico em muitos pais de alunos. Um dos perfis que divulgou a notícia foi o do ex-vereador João Victor Mendes de Gomes e Mendonça, conforme trecho transcrito abaixo:

    “SERÁ VERDADE? Algumas pessoas comentando sobre o FECHAMENTO PELA PREFEITURA DE 3 ESCOLAS MUNICIPAIS NA ZONA RURAL DE TRÊS PONTAS:

    – Sobradinho;

    – Lolita;

    – Walda Tiso.”

    Nossa reportagem esteve com exclusividade conversando com o Prefeito Paulo Luís sobre diversos temas de interesse da sociedade e, claro, questionou a veracidade dos comentários, muitos divulgados por pessoas que assumidamente são oposição ao governo municipal atual. Acompanhe:

    Xtp – Prefeito é verdade que a Prefeitura fechará três escolas na zona rural?

    Prefeito Paulo Luís – Ninguém está fechando escola nenhuma. Louco daquele agente público que queira fechar uma escola. É muito bonito as pessoas em época de eleição prometer o mundo e os fundos. Prometem segurança, escola, educação e saúde. Mas fechar escola é inconcebível. O que eu estou fazendo, junto do meu vice Erik dos Reis Roberto, secretário municipal de Educação, é pensar no bem estar do aluno. Como os próprios pais já reivindicaram, nosso desejo é criar escolas de horário integral, para dar mais educação e tirar as crianças e os adolescentes das ruas. Já existe em Três Pontas o período integral. E quero deixar claro que o que nós estamos fazendo se chama nucleação. Nós não temos condições na atual administração de manter uma escola com apenas 22 alunos, como está acontecendo. E lá tem 10 serviçais. E aí tem gente que diz que o governo manda o dinheiro. Cadê? Eu não sei onde está. Nós temos que nuclear e o aluno vem em primeiro lugar. Não estou preocupado com os críticos e sim com os alunos.

    Xtp – Então realmente três unidades escolares que possuem poucos alunos matriculados e frequentando as salas de aula, no caso Lolita Brito Dias na Fazenda Caxambu; Walda Tiso Veiga na comunidade das Pitangueiras; e Sobradinho, na Fazenda Sobradinho, terão seus alunos remanejados para a Escola Prof. Vieira Campos, na Fazenda Bananeiras. É isso? Haverá transporte?

    Prefeito Paulo Luís – Lógico que haverá transporte. Isso é uma obrigação do Município. Nenhum aluno deixará de estar nas salas de aula por causa de transporte. Tanto é verdade que nós nos preparamos para isso. Nós estamos realizando grandes obras nas estradas rurais e os resultados estão aí, onde a população tem reconhecido e elogiado. Os pais estão preocupados e com razão. Mas nada será feito para prejudicar os alunos. Realmente haverá a nucleação, onde os alunos, como você disse, passarão para uma única unidade que já está pronta, com toda a estrutura de primeira para receber esses estudantes. Ao lado da escola das Bananeiras já tem um PSF (unidade do Programa de Saúde da Família) funcionando! Tem dentista trabalhando e toda a estrutura. Nossa preocupação é acolher pessoas e servir o ser humano. Não estou preocupado com críticas e sim com o ser humano.

    Xtp – Essa decisão foi sua ou da Secretaria Municipal de Educação?

    Prefeito Paulo Luís – Nem minha e nem da Secretaria Municipal de Educação. As pessoas que militam no Poder Público sabem muito bem que muitas decisões, em todas as pastas, são tomadas por seus conselhos. Como nesse caso quem determinou foi o Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação). Houve uma reunião e o conselho achou por bem essa nucleação e nós acatamos. E é preciso lembrar que esses conselhos que ajudam nas administrações são formados por membros do Executivo e também por membros da comunidade em quantidade igualitária. As pessoas estão sendo representadas. Professores fazem parte do Fundeb e eles determinam como o dinheiro deve ser gasto e por isso essas providências estão sendo tomadas.

    Xtp – Quando essa nucleação entra em vigor?

    Prefeito Paulo Luís – Assim que encerrar o período de férias, ou seja, a partir de 1º de agosto, junto do início do segundo semestre. Quero frisar que a nossa intenção é que nenhum aluno fique fora da sala de aula. Qualquer reclamação com relação a transporte ou outro problema, estamos aqui para escutar e sanar as falhas. Estou aqui para fazer o melhor para todos e estou aqui para ouvir as pessoas com suas reivindicações, sempre dentro da lei, é claro.

    A nucleação abrange estudantes com faixa etária entre 4 e 10 anos de idade. Com as novas medidas, o número de alunos atendidos nas escolas em tempo integral passa de 152 para 213.

  • QUALIDADE: CCAA inicia novas turmas de inglês no mês de agosto com resultados reconhecidos

    QUALIDADE: CCAA inicia novas turmas de inglês no mês de agosto com resultados reconhecidos

    Por que escolher o CCAA?

    Você sabia que, segundo o IBOPE dos alunos que se formaram no CCAA…

    • 100%
      Indicariam o CCAA para pessoas próximas.
    • 96%
      Acreditam que tiveram mais oportunidades após a conclusão do curso de inglês no CCAA.
    • 99%
      Dizem que a qualidade do CCAA é Excelente/Muito Boa.
    • 94%
      Conseguem ver filmes sem legenda e entendem letras de música em inglês.

    O CCAA

    Atua no segmento de ensino de idiomas há mais de 50 anos, oferecendo sempre um alto padrão de qualidade. Hoje, mais de 210 mil alunos em todo o mundo aprendem inglês e espanhol em suas franquias, por meio do exclusivo sistema de ensino, e centenas de empresas, instituições de ensino superior e escolas de educação formal, desde a educação infantil até o ensino médio, utilizam o método, com materiais especialmente elaborados pela editora própria.

    Seu compromisso é contribuir para o fortalecimento intelectual e emocional dos seus alunos, tornando extremamente simples a comunicação deles com pessoas de todas as partes do mundo, através do ensino efetivo de idiomas por método próprio, original e inovador, capaz de fazer do aprendizado uma experiência única e prazerosa.

    Toda essa estrutura moderna, alicerçada com o que há de melhor em ensino de idiomas, oferece aos alunos a possibilidade de satisfação pessoal e profissional de entender, falar, ler e escrever como se fosse um nativo da língua estudada.

    EM TRÊS PONTAS

    O CCAA em Três Pontas, tem obtido excelentes resultados, com alunos realmente falando fluentemente o inglês e o espanhol, obtendo destaque em diversas atividades.

    E agora no mês de agosto novas turmas estão sendo formadas, com excelentes condições de pagamento, vários horários e a qualidade que fizeram do CCAA a mais tradicional escola de inglês.

    O Conexão Três Pontas estará trazendo dicas frequentes, novidades, notícias e dicas para aqueles que buscam um futuro profissional de excelência e que percebem no curso de idiomas uma grande porta que se abre.

    Para maiores informações o CCAA em Três Pontas está localizado na Praça Getúlio Vargas, 26, com o telefone: (35) 3265-1399.

    A CAMPANHA DESTE ANO

    Todos os alunos que se formam no CCAA saem verdadeiramente preparados para falar inglês ou espanhol com total autoconfiança, e isso é consequência do sistema de ensino da instituição. A campanha apresenta essa realidade de forma divertida, como sempre é o tom. Veja o vídeo:

  • EDUCAÇÃO FRACA: Jovens terminam o ensino médio sem aprender o básico, mostra pesquisa

    EDUCAÇÃO FRACA: Jovens terminam o ensino médio sem aprender o básico, mostra pesquisa

    Pesquisa feita com jovens que terminaram o ensino médio mostra que há uma desconexão entre o que é ensinado nas escolas e os conhecimentos e habilidades exigidos na vida adulta. A pesquisa Projeto de Vida – O Papel da Escola na Vida dos Jovens, da Fundação Lemann, foi apresentada em seminário que debate a base curricular nacional comum para a educação básica.

    A análise dos resultados mostra que faltam aos jovens competências básicas em comunicação, raciocínio lógico e tecnologia. Também foi constatado que há dificuldades de interpretar o que leram, de se expressar oralmente e de construir argumentos consistentes. Além disso, os entrevistados sentem dificuldades para escrever textos do dia a dia, como um e-mail, e enfrentam problemas de concordância e ortografia.

    Foram entrevistados jovens que concluíram o ensino médio – 80% de escolas públicas – que ingressaram recentemente no mercado de trabalho e na faculdade, além de professores, empregadores, especialistas em educação e organizações não governamentais que atuam na formação e orientação de jovens.

    No campo do raciocínio lógico, a pesquisa mostra que os jovens não dominam conteúdos básicos da matemática, têm dificuldades com estimativas de valores, com cálculos de descontos e reajustes e para ler planilhas e gráficos.

    Jovens ouvidos relataram que já erraram ao passar troco a clientes e que saíram da escola sem noções básicas de informática, o que dificultou a entrada no mercado de trabalho. “Apesar de extensos, ainda falta aos currículos conteúdos e habilidades que são essenciais para a vida adulta”, diz a pesquisa Projeto de Vida.

    De acordo com a pesquisa, a base curricular nacional comum para a educação infantil, fundamental e média, em discussão no Ministério da Educação (MEC), é uma oportunidade de diminuir a desconexão entre o que é ensinado na escola e o que o jovem realmente precisa aprender.

    O diretor executivo da Fundação Lemann, Denis Mizne, disse que a base comum pode contribuir para que a escola abandone o papel de ser apenas um transmissor de conteúdo e prepare o estudante para que ele tenha bom desempenho nas atividades da vida cotidiana. “Nosso grande desafio na construção da base comum é escolher o que é essencial, não o mínimo, e não se limitar a listagens, mas ir além e mostrar como as disciplinas se conectam, como agregar a isso as habilidades do século 21, ser mais investigativo, mais crítico.”

    O secretário de Educação Básica do MEC, Manoel Palácios, explicou que o ministério criou um grupo de trabalho responsável pela redação de uma proposta preliminar da base nacional comum curricular. A proposta é estabelecer um amplo debate para a elaboração do documento, ouvindo professores, estudantes, secretários de Educação, especialistas e organizações envolvidas com o tema.

    “Colheremos as opiniões de professores e de estudantes que também devem participar desse debate. Especialmente, os estudantes que estão no ensino médio e têm a expectativa de ingresso na universidade e de profissionalização, para se manifestar sobre os objetivos de aprendizagem que integrarão a base comum”, acrescentou Palácios.

    A pesquisa recomenda que a base comum contribua para tornar o estudo mais atrativo para o aluno, inclua habilidades socioemocionais, respeite as diversidades regionais, correlacione as habilidades e ensine o que é fundamental os alunos aprenderem.

    As discussões sobre a base curricular nacional foram feitas em Brasília, no Seminário Internacional Base Nacional Comum: o que Podemos Aprender com as Evidências Nacionais e Internacionais. O evento foi organizado pelo Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime).

    Fonte Bol

  • FIQUE POR DENTRO: A venda e utilização de cerol (cortante) na linha de pipas é considerado crime?

    FIQUE POR DENTRO: A venda e utilização de cerol (cortante) na linha de pipas é considerado crime?

    As pipas, também conhecidas como papagaio, raia ou pandorga é um brinquedo que voa com base na oposição entre a força física do vento e a da corda segurada por uma pessoa. Tal brinquedo surgiu na China antiga, a cerca de 3.000 anos atrás, nessa ocasião com intuito militar, utilizado como sinalizador.

    Atualmente as pipas tem finalidade recreativa e ornamental sendo uma brincadeira apreciada por crianças e também por adultos. Nos meses de férias escolares, essa prática é frequente, todavia, atualmente a diversão tem sido em se realizar confrontos entre pipas, ou seja, o objetivo é “cortar” (daí a origem do cortante), ou seja, derrubar a pipa do outro. Para tanto, utilizam-se do famigerado cerol ou cortante, colocado nas linhas das pipas.

    O cerol ou cortante é o nome dado a uma mistura de cola, geralmente de madeira, com vidro moído ou limalha de ferro (pó de ferro), que é aplicado nas linhas que são utilizadas para erguer as pipas. É importante frisar, também, sobre a linha chilena, que chega a cortar quatro vezes mais do que a linha com cerol. A linha chilena é feita a partir de quartzo moído e óxido de alumínio.

    Essa “brincadeira” pode ser extremamente perigosa, pois quando a linha está totalmente esticada, dificilmente tem-se a visão da mesma e, ao passar em velocidade (ou não) por ela, funcionará como uma perfeita “guilhotina”, um verdadeiro instrumento perfurocortante, podendo produzir lesões perfuroincisas de grande profundidade. São inúmeros os casos de lesões corporais e até mortes de motociclistas, ciclistas, transeuntes e até mesmo de animais que são simplesmente degolados ao terem a linha enroscada em seu corpo, que enseja, portanto, uma análise jurídico-penal, dessa prática.

    Na esfera administrativa não há, no momento, lei federal disciplinando a matéria, mas no Estado de São Paulo, no entanto, a Lei 10.017 de 1998 proíbe expressamente a fabricação e a comercialização da mistura de cola e vidro moído utilizada nas linhas para pipas, cuja infração do disposto na lei supracitada sujeitará o estabelecimento infrator a advertência pela autoridade competente e em caso de reincidência ao fechamento do estabelecimento. No Estado de São Paulo há também a Lei 12.192 de 2006 que proíbe o uso de cerol ou de qualquer produto semelhante que possa ser aplicado em linhas de pipas. Determina que o não cumprimento da norma acarretará ao infrator o pagamento de multa no valor de 5 UFESPs, e sendo o infrator menor, os pais serão os responsáveis. É importante frisar que legislações parecidas são encontradas em outros entes federativos, como Rio de Janeiro e Minas Gerais.

    Apesar da existência dessas legislações estaduais, nosso objetivo é a esfera penal, tendo em vista a possibilidade ou não de ajustar as condutas que envolvam o cerol, com os tipos penais existentes no ordenamento jurídico.

    Com relação à conduta de vender ou expor a venda o cerol feito a base de pó de vidro ou ferro e, ainda a linha chilena, entendemos que estará caracterizado o crime previsto no artigo 7.º Inciso IX da Lei n.º 8.137 de 1990, que dispõe in verbis:

    Art. 7.º Constitui crime contra as relacoes de consumo: IX – Vender, ter em depósito para vender ou expor à venda ou, de qualquer forma, entregar matéria-prima ou mercadoria, em condições impróprias ao consumo. Pena – detenção de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, ou multa.

    O tipo penal supratranscrito pune as condutas de: vender (alienar por determinado preço), ter em depósito para vender (manter algo estocado para alienação), expor à venda (apresentar algo para alienação por determinado preço) ou entregar (doar ou passar às mãos de terceiros) matéria-prima (substância em estado bruto, utilizada para a fabricação de algo) ou mercadoria (bem comerciável), caso estejam em condições impróprias, ao consumo.[i]

    Com todas as vênias, entendemos que trata-se de norma penal em branco homogênea heterovitelinea, ou seja, com relação ao elemento normativo “em condições impróprias ao consumo” busca seu complemento em norma do mesmo escalão hierárquico extrapenal, no caso, a Lei n.º 8.078 de 1990, o Código de Defesa do Consumidor, especificamente o artigo 18, § 6.º, II, que determina:

    São impróprios ao uso e consumo: II – os produtos deteriorados, alterados, adulterados, avariados, falsificados, corrompidos, fraudados, nocivos à vida ou à saúde, perigosos ou, ainda, aqueles em desacordo com as normas regulamentares de fabricação, distribuição ou apresentação. Grifo nosso.

    Diante do disposto no dispositivo supratranscrito, entendemos que o cerol e a linha chilena são produtos nocivos à vida ou à saúde, e acima de tudo, extremamente perigosos. É um crime de perigo abstrato, basta a prática das condutas e, por essa razão, é que recentemente, tem sido divulgado na grande mídia, a prisão em flagrante de alguns comerciantes, que estavam vendendo ou expondo à venda o famigerado cerol.

    Com relação à conduta de utilizar a linha de pipa com cerol, entendemos ser possível, entretanto, a remota ocorrência do crime de perigo para a vida ou saúde de outrem, previsto expressamente no artigo 132 do Código Penal, que determina in verbis:

    Expor a vida ou a saúde de outrem a perigo direto e iminente: Pena – detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, se o fato não constitui crime mais grave.

    É importante salientar que o tipo penal supracitado é essencialmente subsidiário, que só se caracteriza se o fato não constitui crime mais grave. Nesse sentido, podemos citar duas hipóteses iniciais: a) o simples uso de pipa com linha envolta em cerol, sem causar nenhum dano à integridade física ou patrimonial a terceiros; b) o uso do produto na linha de pipa, gerando por conta disso, lesão corporal ou morte de terceiros.

    Na segunda hipótese, não há divergência, há a aplicação do princípio da subsidiariedade, segundo o qual a lei geral derroga a lei subsidiária, no caso o agente responde por lesão corporal ou homicídio culposo, se não houver a intenção de produzir o resultado, e doloso, se houver.

    Já na primeira hipótese, em que não há produção de dano (físico ou patrimonial) a terceiros, surge, dependendo do caso concreto, a possibilidade de estar caracterizado o crime de perigo para a vida e saúde de outrem.

    Todavia, entendemos ser muito remota a possibilidade de tipificação do delito do artigo 132 do CP, pois o tipo penal citado é de perigo concreto, exigindo-se demonstração efetiva, de ter a vida ou a saúde da vítima sofrido um risco direto e iminente, não bastando, meras conjecturas ou possibilidades remotas de danos à vida ou à saúde. No mais é imprescindível que se trate de perigo direto, ou seja, que se relacione a determinada pessoa ou a pessoas determinadas, deve ser, assim, individual, exigindo-se uma ou algumas vítimas certas que estejam sendo visadas pelo sujeito ativo, e também, que se trate de perigo iminente, que está prestes a ocorrer.

    Por conseguinte, o simples fato de erguer uma pipa com linha de cerol, sem a existência de um perigo concreto e, sem que o agente esteja visando causar perigo iminente a vítimas determinadas, não haverá tipicidade formal, ou, por exemplo, erguer a pipia em local ermo. É também discutível, a conduta de “empinar” pipas, próximo à avenidas e rodovias, pois, nesse caso, não nos parece que a conduta esteja direcionada à vítimas determinadas, mas sim à pessoas indeterminadas. Nesse sentido, é o que nos ensina Cezar Roberto Bitencourt:

    O perigo produzido pela conduta do agente deve expor pessoa determinada, o que não impede que mais de uma pessoa possa ser exposta ao perigo, desde que perfeitamente individualizadas. Se, no entanto, o perigo recair sobre um número indeterminado de pessoas, o crime poderá ser de perigo comum, desde que adequado a um dos tipos descritos nos arts. 250 a 259 do Código Penal.[ii]

    É importante salientar que o simples porte ou a posse do cerol ou da linha chilena não tipifica qualquer infração penal.

    Diante da dificuldade em tipificar a conduta de utilizar cerol a Câmara analisa um projeto que altera o Código Penal para criminalizar expressamente a conduta de utilizar linhas cortantes com cerol ou assemelhadas em vias públicas, mesmo que seja para empinar pipas, trata-se do PL 2446/2011, que altera o artigo 132 do Código Penal, incluindo dois novos tipos penais, com a seguinte redação, in verbis:

    “Art. 132…

    • 1.º Também constitui o crime previsto no caput deste artigo a utilização de linhas cortantes com cerol ou assemelhadas em vias ou logradouros públicos, mesmo que para empinar os brinquedos conhecidos como pipas ou papagaios.
    • 2.º Na mesma pena prevista no caput deste artigo, incidem aqueles que elaboram, produzem, fornecem, expõem para venda ou comercializam as linhas referidas no parágrafo anterior.”[iii]

    No nosso entendimento esse projeto de lei é importante, pois estará respeitando o princípio da legalidade estrita, no entanto, no caso do § 1.º surgirá a perplexidade, pois, aparentemente a conduta descrita é de perigo abstrato, todavia, o caput do artigo 132 é um autêntico crime de perigo concreto. Também em relação ao § 2.º é interessante citar que caso seja aprovado o citado projeto de lei, trata-se de “Novatio Legis in Mellius” pois, terá pena inferior ao do tipo penal do artigo 7.º IX da Lei n.º 8.137 de 90.

    Há ainda o PL 402/2011 que proíbe, no âmbito administrativo, a utilização de cerol ou produto industrializado ou importado semelhante que possa ser aplicado nos fios ou linhas utilizados para manusear os brinquedos conhecidos como pipas.

    Esses projetos de lei parecem ser boas medidas para combater a utilização da linha cortante com cerol e assemelhados, que causam lesões e mortes constantemente, não só de motociclistas, mas também de ciclistas e até transeuntes.

    Autores:

    * Claudio Mikio Suzuki é Advogado. Mestre em Direito pela FMU/SP. Aluno regular do curso de Doutorado em Direito Penal pela Universidad de Buenos Aires. Especialista em Direito Penal (2001) e Processo Penal (2002) ambos pela FMU/SP. Professor do curso de graduação e pós-graduação em Direito da UniNove/SP, da pós-graduação em Direito da FMU/SP e do Curso de Extensão Universitária em Direito Digital do SENAC/SP.

    * Hans Robert Braga é Advogado. Mestrando em Direito pela Uninove/SP. Bacharel em Direito pela UniNove/SP. Especialista em Direito Penal pela UniNove/SP (2012).

  • EDUCAÇÃO: 5º Período de Pedagogia da Fateps realiza Projeto Metodologias e Práticas Inovadoras no Ensino da Língua Portuguesa

    EDUCAÇÃO: 5º Período de Pedagogia da Fateps realiza Projeto Metodologias e Práticas Inovadoras no Ensino da Língua Portuguesa

    O 5º período de Pedagogia, na disciplina de Língua Portuguesa – Metodologia e Prática de Ensino I, da FATEPS, Faculdade Três Pontas, instituição de ensino superior, pertencente ao Grupo Educacional Unis, realizou a abertura oficial do Projeto Metodologias e Práticas Inovadoras no Ensino da Língua Portuguesa nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação da cidade de Três Pontas.

    Este evento faz parte do Projeto Interdisciplinar de Curso – PIC, onde um dos objetivos é construir pontes relacionais entre docentes, discentes, comunidade e empresas, possibilitando a pesquisa e a realização de um trabalho integrado entre teoria e prática, atendendo as políticas educacionais da Faculdade de Três Pontas, bem como o Projeto Pedagógico do curso de Pedagogia.

    Após a composição do dispositivo de honra, citação das autoridades, execução do Hino Nacional Brasileiro, a Coordenadora do Curso de Pedagogia, Prof.ª Ana Cristina Naves, proferiu algumas palavras. Também falou a Secretária de Educação de Varginha e Profª Ma. Rosana Aparecida Carvalho. O Vice Prefeito e Secretário de Educação de Três Pontas, Sr. Erik dos Reis Roberto foi mais uma autoridade a falar.

    A aluna do 5º período de Pedagogia, Mirian Pereira para a leitura e reflexão acerca do desenvolvimento deste projeto, ressaltando a importância da leitura e o papel do professor como mediador e produtor de novas práticas pedagógicas.

    Uma apresentação cultural, realizada pelos alunos do 5º período do curso de Pedagogia também esteve no contesto. Os mesmos recitaram o texto INOVAR É PRECISO e cantarão a música: MAIS UMA VEZ

    Um dos objetivos desse projeto é descobrir novas metodologias e práticas no Ensino da Língua Portuguesa nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Para tal, os alunos realizaram pesquisas e perceberam a riqueza e variedade de materiais oferecidos por algumas professoras. E para incentivar e valorizar o trabalho produzido por essas professoras, o 5º Período do Curso de Pedagogia realizou diversas homenagens:

    A professora Cristina Bento atua na Escola Municipal Cônego Vitor e desenvolveu um trabalho sobre Sequência Didática a partir do Livro “O Carteiro Chegou”. Que consiste em atividades estruturadas, sistematizadas, em um período determinado pelo professor, para promover uma aprendizagem significativa.

    A professora Elisabete Athanásio atua no Colégio Prosperi e desenvolveu um projeto investigativo chamado: SAPO, RÃ OU PERERECA. O projeto deu início com problematizações acerca das diferenças e semelhanças entre os animais, despertando a curiosidade e contribuindo na formação pesquisadora dos alunos e professora. Traz um novo propósito de leitura e estudo, através das diversas interações entre meios e objetos.

    A professora Fabrícia Goulart realiza sua prática pedagógica, com base em uma técnica mediadora para a leitura fluente. A leitura é feita em voz alta, com livros da linguagem do cotidiano, do conhecimento do aluno, que atraem e despertam seu interesse. Está prática faz com que o aluno se sinta mais seguro ao ler e ainda comtempla outros eixos da Língua Portuguesa, como a Oralidade.

    A Professora Lisamara Alves inovou sua prática ao trazer a tona um assunto atual e de suma importância para toda população: A ÁGUA. A partir do tema a professora desenvolveu um trabalho com produção de texto e oportunizou-se a reescrita de histórias por parte dos alunos, paródias, textos, diários, construção de folhetos, desenhos, sarau de poesias, encenação musical e contação de histórias.

    A Professora Patrícia Santana atua no Projeto de Apoio Pedagógico realizado pela Prefeitura Municipal de Três Pontas. Neste projeto, os alunos tem a oportunidade de aprender a língua portuguesa de forma lúdica. Com o auxílio de bingo de letras, jogo da memória com palavras, formação de sÍlabas simples e complexas a partir de desenhos, escrita espontânea e vários outros recursos inovadores. Patrícia é a atual ganhadora do Prêmio Professor Alfabetizador Nota 10, promovido pelo Curso de Pedagogia da FATEPS.

    A Professora Magali Miranda realiza uma Prática interdisciplinar que visa a aprendizagem significativa levando em conta a realidade, meio e experiências dos estudantes. Busca impactar além dos muros da sala de aula, visando a aprendizagem como um todo, ligada com as outras disciplinas e com o currículo, buscando formar o aluno na sua totalidade.

    As alunas presentes entregaram prêmios às professoras que desenvolveram uma prática inovadora e de sucesso no Ensino da Língua Portuguesa e que merecem ser reconhecidas publicamente.

    Além dos troféus e certificados as professoras participaram de sorteios

    E evento ainda contou com outras atividades e foi muito prestigiado.

    O UNIS

    Atualmente cinco instituições de ensino integram o Grupo Educacional Unis, são elas: Centro Universitário do Sul de Minas (Unis – MG) e Colégio Alpha em Varginha, Faculdade Três Pontas (FATEPS) em Três Pontas, Faculdade Betim (FABE) em Betim e Faculdades Integradas de Cataguases (FIC) em Cataguases, todas no Estado de Minas Gerais. Oferecemos formação desde a Educação Infantil até a Pós-Graduação.

    FACULDADE TRÊS PONTAS – FATEPS

    Em 2001, a Fundação de Ensino e Pesquisa do Sul de Minas – FEPESMIG – começou a cogitar a possibilidade de criação de uma unidade acadêmica em Três Pontas, já que a cidade nunca tivera uma Instituição de ensino superior. Para os trespontanos, a instalação da unidade garantiu muito mais que educação e cultura: foi a realização de um sonho de mais de vinte anos. Como a Instituição teria importante participação no desenvolvimento da cidade, atraindo estudantes de diversos municípios, gerando emprego e renda, a FEPESMIG recebeu o apoio do Governo Municipal e da comunidade.

    Em 4 de janeiro de 2002, foi publicado no Diário Oficial do Estado o decreto nº 42.236, que autorizava o funcionamento de três cursos superiores em Três Pontas. No final de janeiro de 2002, aconteceu o primeiro vestibular, com opções em Administração com Gestão em Agronegócio, Administração com Gestão em Empresas e Normal Superior.

    Em 20 de maio de 2005, o Diário Oficial do Estado publica decreto autorizando o funcionamento de mais um curso na Faculdade Três Pontas: Direito. Em agosto de 2004 é formada sua primeira turma.

    Uma nova modalidade de ensino superior, a Graduação Tecnológica, passou a ser oferecida pela Faculdade Três Pontas, a partir de agosto de 2005. O curso de Tecnologia em Gestão da Cafeicultura Empresarial foi escolhido para atender a vocação do município e região.

    Atendendo a uma necessidade da comunidade regional, no primeiro semestre de 2007, implantou-se em Três Pontas o curso de Licenciatura em Pedagogia.

    O ano de 2008 encerrou uma era onde dezenas de instituições de ensino superior mineiras criadas e/ou mantidas de acordo com legislação da unidade da federação estiveram subordinadas ao Conselho Estadual de Educação, por força de dispositivos da Constituição Mineira. Em 5 de setembro de 2008, o Supremo Tribunal Federal decidiu pela migração das instituições para o sistema federal e submissão direta ao Ministério da Educação. Assim os dois institutos superiores e seus cursos, mantidos pela FEPESMIG no município de Três Pontas, unem-se para formar uma única estrutura, a Faculdade Três Pontas, a ser migrada para o sistema federal de educação brasileiro.

    A migração de fato ocorreu, estando a Faculdade Três Pontas devidamente recredenciada pelo Ministério da Educação com base na Portaria supracitada, bem como reconhecidos todos os seus cursos.

    Esse registro é apenas uma parte da história da Faculdade Três Pontas, uma Instituição de ensino superior que carrega a missão de “formar pessoas socialmente responsáveis, em diferentes áreas do conhecimento, contribuindo para o desenvolvimento da região em que atua”.

    Atualmente conta com uma média de 600 alunos matriculados.

    Dados: Fateps

  • MARIETA CASTRO: Governo de Minas libera recursos para obras em escola de Três Pontas

    MARIETA CASTRO: Governo de Minas libera recursos para obras em escola de Três Pontas

    Município receberá mais de R$ 110 mil para obras de Escola Estadual

    O Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Educação (SEE), liberou na última semana aproximadamente R$ 41 milhões para a realização de obras em 198 escolas estaduais, inaugurando uma nova fase de retomada de investimentos na infraestrutura da rede estadual de ensino mineira. Serão beneficiados 149 municípios, entre eles, a cidade de Três Pontas será contemplada com mais de R$ 110 mil para obras na Escola Estadual Professora Marieta de Castro.

    Para o Secretário de Estado de Governo, Odair Cunha, os recursos são evidências do esforço do governador Fernando Pimentel em mudar a realidade da educação em Minas, com a valorização dos professores e a qualificação em infraestrutura.

    “A estratégia para elevar a qualidade do ensino em Minas Gerais passa pelas melhorias de infraestrutura em nossas escolas. Essa verba que a Secretaria de Educação acabou de liberar comprova a nossa preocupação em garantir aos mineiros e as mineiras uma educação de qualidade. O governador Fernando Pimentel tem trabalhado para possibilitar que os estudantes e professores utilizem as salas de aulas para projetos e atividades que contribuam no desenvolvimento do aprendizado e do conhecimento. Além disso, a sanção do projeto de lei que assegura o pagamento do Piso Salarial Profissional Nacional para os servidores da Educação em Minas Gerais representa um marco histórico para o nosso ensino”, afirmou o secretário. 

    Obras são demandas da gestão passada

    A liberação de recursos faz parte de um esforço da SEE para atender demandas deixadas pela gestão passada, que autorizou a licitação de obras em diversas escolas, mas não liberou os recursos para que as mesmas fossem iniciadas. Somente em dezembro de 2014, por exemplo, foram autorizadas obras em 427 escolas, totalizando mais de R$ 99 milhões que foram deixados pendentes para repasse. A partir da última semana, todos os pagamentos de obras anteriores a dezembro de 2014, cerca de R$ 25,6 milhões, estão sendo quitados pela Secretaria de Educação, e ainda outros R$ 15,4 milhões referentes a dezembro no ano passado.

    Agora, essas escolas poderão dar início às suas obras.  Os recursos já estão sendo repassados para as caixas escolares e, então, as unidades poderão dar ordem de início dos trabalhos para as empresas responsáveis pelas obras, que foram definidas por licitação.

    Quando a atual gestão da SEE assumiu a pasta, encontrou um cenário desfavorável nas escolas estaduais de Minas Gerais, em que apenas 26% das unidades estavam em boas condições. Grande parte das escolas está em situação de precariedade e necessita de alguma intervenção em sua infraestrutura para atender de forma adequada aos estudantes.

    Além disso, muitas obras foram autorizadas, por meio da assinatura de termos de compromissos, mas os recursos não haviam sido repassados para as caixas escolares.  A Secretaria, desde então, analisa a situação das escolas do Estado para definir prioridades e planejar os investimentos na rede física e ainda quitar os pagamentos pendentes do ano passado.

     

    Fonte: Ascom Secretaria de Estado de Educação com Ascom Secretaria de Estado de Governo

  • CONHECIMENTO: Conexão Três Pontas passa a divulgar pensamentos e frases de Mário Sérgio Cortella, uma das mais brilhantes mentes do Brasil

    CONHECIMENTO: Conexão Três Pontas passa a divulgar pensamentos e frases de Mário Sérgio Cortella, uma das mais brilhantes mentes do Brasil

    O paranaense Mário Sérgio Cortella, 60 anos, é um dos mais respeitados e requisitados palestrantes do Brasil. Professor, filósofo e escritor, mestre e doutor em Educação, Cortella atrai sempre grandes públicos para suas conferências país afora, com abordagens sempre pertinentes acerca da evolução do ser, pessoal e profissionalmente. O especialista foi a principal atração do evento “Quinta Gerencial”, que aconteceu recentemente em Varginha, no Teatro Capitólio.

    Na oportunidade, Cortella, uma das mais brilhantes mentes do Brasil, discípulo de Paulo Freire, falou ao Conexão Três Pontas com exclusividade:

    “Nós vivemos hoje em dia num mundo de extrema velocidade é preciso cautela para não envelhecer. Num mundo de mudanças velozes a gente tem que proteger aquilo que é antigo e deixar para trás aquilo que é velho. Nem tudo que vem do passado tem que ser descartado e nem tudo tem que ser levado a diante. Mas é preciso atualizar a mente, reinventar os processos e ser capaz de lhe dar com o mundo digital, sem a ele se submeter como um senhor e sim como um meio fortíssimo para organizar a nossa vida. Por isso é necessário lembrar que mudar é complicado, mas acomodar-se é perecer.

    Há uma grande diferença na vida entre sonho e delírio. O sonho é o desejo factível, aquele que pode ser realizado. Já o delírio não tem factibilidade, é só mera animação, sem base. Mas quando alguém tem um sonho e vai busca-lo a probabilidade de sucesso é muito alta. Probabilidade é diferente de certificação e neste sentido há algo que pode ser o contrário: acreditar que algo pode dar errado já configura a metade da derrota.

    As pessoas precisam ter a capacidade, acima de tudo, de lembrar de três coisas: Na vida, para ter sucesso, é preciso de generosidade mental, coerência ética e humildade intelectual. Isto é: ensinar o que sabe, praticar o que ensina e perguntar aquilo que ignora.

    A minha tarefa é passar toda a minha vida transbordando, repartindo aquilo que eu consigo capturar, aprender, inovar e repassar, renovar e minha obra é futuro. Essa é a atividade da docência. As pessoas que buscam sucesso precisam entender que o sucesso precisa ser decente. O lema de quem quer fazer sucesso é: não fazemos qualquer negócio”,pontuou.

    Agora, todo esse conhecimento será publicado frequentemente no facebook do Conexão Três Pontas (www.facebook.com/conexaotrespontas), através de pensamentos e frases que servirão como direcionamento, estímulo e aprendizado para todas as pessoas, tanto na vida pessoal quanto profissional