Número de mortos subiu para 18 com duas novas confirmações nesta semana.
A Prefeitura Municipal de Três Pontas divulgou em sua página oficial o Boletim Epidemiológico desta sexta-feira (04) trazendo não apenas o aumento no número de contaminados (969), mas também o aumento no número de curados, que chegou a 893. O total de óbitos subiu para 18 nesta semana.
Ao todo, desde a confirmação do primeiro caso de coronavírus em Três Pontas, que ocorreu no dia 17 de abril, a cidade já contabiliza 969 pessoas contaminadas pela covid-19. Desse total, 893 já se recuperaram e, infelizmente, 18 vítimas acabaram perdendo suas vidas. Isso significa que, hoje (04 de dezembro) em Três Pontas, de acordo com o Boletim da Prefeitura Municipal, 58 pessoas estão com o vírus.
Deve ser levado em consideração o fato de muitas pessoas, possivelmente, estarem com coronavírus de forma assintomática (sem sintomas) e fora das estatísticas da Prefeitura Municipal.
O número de pessoas com síndrome gripal hoje (30) é de 6.089.
Oito pessoas seguem internadas com suspeitas de covid-19 na Santa Casa de Misericórdia do Hospital São Francisco de Assis. Um caso confirmado ewncontra-se hospitalizado. Há 57 pessoas em isolamento.
O Conexão Três Pontas fez um estudo que mostra que desde a confirmação do primeiro caso de coronavírus na cidade até hoje se passaram 228 dias. Isso dá uma média de 4,17 novos casos a cada 24 horas.
18ª Morte
O Conexão Três Pontas apurou junto ao setor de Epidemiologia da Secretaria Municipal de Saúde de Três Pontas, na tarde da terça-feira (01 de dezembro) que o décimo oitavo óbito causado pelo coronavírus – divulgado inicialmente pela Prefeitura Municipal (fonte oficial) em seu site oficial (https://www.trespontas.mg.gov.br/coronavirus?fbclid=IwAR2Db56M3leOEgh2HQTRd6RsnDGmp6jyJ5zdWmjZbnJdeOb_0O_Fau10kT8) – tem como vítima uma mulher de 56 anos de idade. Ela não tinha nenhuma comorbidade e estava internada na Santa Casa desde o dia 17 de novembro.
“De todos os óbitos por coronavírus em Três Pontas mais da metade tinha Diabetes!”
Diabetes e o Coronavírus
Desde o início da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), os organismos de saúde de todo o mundo apontam uma relação de gravidade maior nos casos de infecção em pessoas com diabetes e outras condições pré-existentes, como as cardiovasculares.
Pessoas com diabetes não têm maior probabilidade de contrair Covid-19 do que a população em geral. O problema que elas enfrentam é, principalmente, a gravidade da doença. Esses pacientes têm apresentado taxas muito mais altas de complicações graves e morte do que as pessoas sem diabetes. Além disso, quanto mais condições pré-existentes de saúde alguém tem, a exemplo de doenças cardíacas, maior a chance de complicações graves.
Se a diabetes for bem gerenciada, o risco de ficar gravemente doente com o Covid-19 é quase o mesmo que a população em geral. Já quando o problema não é bem controlado e os indivíduos experimentam açúcar no sangue flutuante, correm o risco de sofrer uma série de complicações relacionadas porque a capacidade do corpo de combater uma infecção no diabético está comprometida.
As infecções virais podem aumentar a inflamação ou inchaço interno em pessoas com diabetes. Isso também é causado por açúcar no sangue acima da meta e ambos podem contribuir para complicações mais graves. Quando doentes com uma infecção viral, esses pacientes enfrentam um risco aumentado de cetoacidose diabética (CAD), que pode tornar difícil gerenciar a ingestão de líquidos e diminuir os níveis de eletrólitos, fundamentais no gerenciamento da sepse (infecções).
Os pacientes diabéticos devem ficar mais atentos quanto aos sintomas, que são os mesmos da população em geral, porque podem evoluir de forma mais grave. Se sentirem febre, cansaço com atividades corriqueiras, queda da oxigenação e elevação da pressão arterial, frequência cardíaca e frequência respiratória, devem procurar imediatamente a Emergência de um hospital ou o seu médico para uma avaliação.
Medidas de Segurança
As medidas de segurança (uso de álcool em gel, uso de máscara e o distanciamento social) precisam continuar sendo respeitadas para que se consiga achatar a curva de contaminação. Outra grande preocupação das autoridades de saúde, além do número de confirmados com covid-19, é o número de pessoas com complicações que venham a precisar de internação no Hospital local, já que o número de leitos disponíveis segue restrito.
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Roger Campos
Jornalista
MTB 09816
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