Independente do que penso, particularmente, sobre o presidenciável Jair Bolsonaro, um fato, na sua entrevista de ontem, entra para a história: Gostemos dele ou não, o militar PEITOU A GLOBO DENTRO DA GLOBO. Disse que o “Deus Global”, o todo poderoso Roberto Marinho apoiou a ditadura, a ponto de calar os jornalistas discípulos de Marinho e de forçar a emissora a emitir uma nota, pela primeira vez na história, assumindo o fato e fazendo meia culpa afirmando terem errado.
É isso mesmo que eu disse. O império global se ajoelhou diante do candidato e teve que engolir a seco sua acusação que, não foi cerveja, mas que desceu absolutamente quadrado.
Era até então inimaginável alguém sob a imponência do palácio global empurrar as estruturas, quebrar os pilares na monarquia instituída pela TV Globo, cujo rei, Roberto Marinho, morto em 2003, reaparece em 2013, dez anos após seu fim, numa carta (que só pode ter sido psicografada em algum centro espírita), assumindo que errou ao defender o Golpe de 64.
Para alguns o Bolsonaro é um salvador da pátria, para outros é um extremista, um radical que prega o ódio e a guerra. Mas o fato é que nós já estamos em guerra há décadas e aparentemente muitos ou se acomodaram sobre os tiros e explosões ou simplesmente fecharam os olhos, morreram politicamente, pararam de pensar. Já vimos muitos doutores, exemplos de educação e bons costumes, até sociólogo, chegar à presidência e simplesmente decepcionar. Será que um “bruto” chegando lá agora, calando a soberana Globo, não fará diferente? Impossível prever. Em se tratando de Bolsonaro pode sim ser um tiro no próprio pé ou ou tiro de misericórdia nessa bandalheira institucionalizada nos governos, em Brasília, nos estados e nas prefeituras, como numa cachoeira de lama, corrupção e abandono do povo. Bolsonaro é um tiro no escuro, mas só o fato de tirar a emissora que se acha dona do Brasil de sua área de conforto, já me faz querer prestar um pouco mais de atenção nele.
A política no Brasil é quase que uma terra arrasada. Azuis e vermelhos nunca cumpriram o que prometeram. E o pior é ver simpatizantes (capangas), iludidos ou beneficiados, erguendo bandeiras, expondo os tumores da intolerância e da falta de respeito a opinião alheia, a liberdade de expressão. Vomitam democracia sem a terem digerido. Onde vamos parar com ou sem Bolsonaro, com ou sem Lula, não sei dizer. Só sei que a Globo – que tantas pessoas atiram pedra e condenam – está com os fundilhos na mão, se borrando de medo do militar.
Independente do resultado nas urnas, tampouco do que eu, jornalista e formador de opinião, ache dele, esse político entrou de fato para uma galeria, até então imaculada, daqueles que meteram as mãos e a própria cabeça na maior caixa de marimbondo desse país. Certamente há muitos que querem sua cabeça. A de Sérgio Moro também está a prêmio. Calar, peitar, botar o dedo em riste para o monopólio intocado da Globo, é pra poucos. Ou melhor, até hoje, apenas, para Jair Bolsonaro.
Apreciemos ele ou não.
Foto: Jornalista Mirian Leitão tentou ler a nota da Globo e se mostrou completamente perdida diante das acusações de Bolsonaro.
As coisas de fato andam muito difíceis para nós brasileiros. E se olharmos de forma crítica temos motivos de sobra para não nos empolgarmos tanto com a Copa do Mundo. Temos uma corrupção desenfreada; vivemos um crise econômica que mantém o povo com a corda no pescoço; uma CBF envolvida em escândalos e até presidente preso nos EUA e outro que não pode deixar o país; jogadores do mundo e não do Brasil, que moram fora, que aparentemente não nos representam, que estão milionários e que só devem jogar por dinheiro…
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Enfim, temos todos esses argumentos para nos vitimizar, para nos colocar ainda mais para baixo, para arrumar uma desculpa e um pretexto para não torcer pelo Brasil. O país está uma porcaria e querem ainda nos tirar um pouco da alegria que nos resta. Por isso resolvi falar hoje, dia da estreia do Brasil na Rússia.
Cada um, claro, sabe de si, de suas dificuldades e de seus sentimentos e motivações. Mas precisamos deixar de ser “raça de vira-latas” como nos querem impor lá fora. Precisamos estufar o peito e gritar: aqui não! Sou brasileiro e, de fato, não desisto nunca!
Por que não torcer pelo Brasil? Claro que vou torcer. Afinal de contas sou apaixonado por futebol e louco por Copa do Mundo. Não é o Zé, o Mané ou o Pelé que me representam, muito menos o Neymar e seu perfil popstar. É a camisa do Brasil, como se fosse a extensão de nossa bandeira, símbolo pátrio. Vou torcer pra vir o Hexa sim, pra continuarmos na ponta, no topo, onde devemos estar em todos os aspectos, financeiro, de segurança, de qualidade de vida, etc. Vou torcer porque não sou do contra, não sou um esquerdopata que por conta de suas frustrações e incapacidades pessoais só sabe jogar pedra, lamentar e atirar a esmo, sem sequer tirar as nádegas do sofá.
Tem muita gente que adora torcer pra tudo dar errado ou diz que “não está nem aí”. Veja na política trespontana, por exemplo: há sempre um grupo no poder e outro babando para querer voltar. Ninguém quer largar o osso. Simpatizantes em busca de uma colocação, uma boquinha atacam, ofendem, ficam por conta de instaurar o caos. Apagar o fogo é sem graça, o bom é atear gasolina, mesmo que ela custe quase 5 reais.
Eu, por exemplo, fui assessor do ex-prefeito Paulo Luís, acreditei em seu governo e o respeito profundamente, assim estive junto, querendo o melhor para Três Pontas. Dr. Luiz Roberto é meu amigo pessoal há 25 anos. Estive não oficialmente no governo, mas torci muito, pois quero o melhor pro nosso povo sofrido e trabalhador. Agora com Marcelo Chaves, estou do lado de tudo que for para o bem da coletividade trespontana. Foi assim com Carlos Mesquita, com Paulinho Nogueira, com Nilson Vilela, com Tadeu Mendonça, com a saudosa Adriene, com meu irmão de coração e saudoso Dr. Glimaldo Paiva, com Luciana e, enfim, com todos que nos representam e que devem buscar o crescimento da cidade. Estarei junto do próximo, seja ele quem for, se trabalhar em prol do Município.
Penso assim pois não tenho pretensão e nem partido político, não tenho político de estimação, não me penduro no cangote em busca de um cargo. Todos devemos lutar pelo bem comum, mas aqui não é assim. E agora na Copa do Mundo, também muitos não desejam isso.
Tem que reivindicar sim, tem que protestar sim, fazer greve, bater panela, fazer tudo dentro da lei pelos nossos direitos constitucionais. Mas também podemos torcer por nossa Seleção, historicamente um dos nossos orgulhos. Amor é um sentimento que deve estar presente nos momentos de alegria e de dificuldades também.
O povo precisa de pão, mas precisa de circo também! Precisamos de emprego, mas também gostamos de futebol e carnaval.
Por isso meus amigos, vou torcer sim, e muito! Vou vestir a camisa da Seleção Brasileira, gritar gol, sofrer, comemorar, fazer carreata, fazer a minha parte como brasileiro. Respeito quem não pensa assim. Mas eu sou brasileiro e nunca vou desistir, muito menos dar as costas ao meu país…
Por mais racionais que tentamos ser, a banalidade como a vida vem sendo tratada nos tira da chamada zona de conforto e os sentimentos afloram, os medos são exalados por nossa pele e a revolta toma conta do nosso ser. Já perdi a conta de quantos textos, comentários, críticas e apelos já fiz em torno da violência contra nossos filhos. Parece tudo em vão. Nada muda, um caso encobre o outro, vira mera estatística enquanto pais e mães sangram enterrando seus próprios filhos. Gente, pelo amor de Deus, pais não podem enterrar seus filhos, estamos invertendo a ordem natural das coisas.
Nos foi garantido por Deus que teríamos vida e vida em abundância. Mas a violência está nos roubando isso! Nos foi garantido pela Constituição Federal o pleno direito de ir e vir, a dignidade, a segurança e a vida plena. O crime e a crueldade humana nos tem tirado tudo isso.
Como se não bastasse as doenças cruéis e impiedosas que têm levado nossos filhos, a violência também ganha cada vez mais espaço.
Está insuportável essa situação. Vivemos um caos na segurança pública do país e como se não bastasse roubar o nosso dinheiro e quebrar o Brasil, continuam, tirando a vida dos nossos filhos, delapidando o nosso convívio com eles, afanando-lhes o direito de crescer, de se tornarem adultos, de casar, de ter filhos, de envelhecer. Estão usurpando a lei da vida.
Nossos filhos saem de casa e nunca sabemos se voltam vivos ou num latão do Instituto Médico Legal. Crianças e adolescentes estão expostos, sujeitos a essa desenfreada violência, aos instintos mais monstruosos de pessoas desalmadas, sem coração, sem afeto, sem temor às coisas do Alto.
Não, nossos filhos não podem continuar a mercê desses bandidos que banalizaram a vida por uma satisfação sexual momentânea, pelo desejo de ter um tênis, uma mochila, um celular que muitas vezes ralamos feito condenados para dar aos nossos filhos. Matam para ver o buraco da bala e o sangue escorrendo, filmam atrocidades e postam nas redes sociais num sadismo inacreditável, transformando vidas em mercadorias num açougue a céu aberto que vitimiza não bois e vacas – nem os animais irracionais deveriam sofrer – mas jovens na flor da idade.
Hoje foi descoberto o corpo da menina Vitória Gabrielly de apenas 12 anos. Só tinha 12 anos! Condenada pelo crime por brincar na rua de sua casa, por andar de patins. Conseguem imaginar o terror que ela deve ter passado, a dor dos ferimentos e da brutalidade de homens certamente muito mais fortes que ela, de corpo magro, frágil, em formação? Me dói tentar imaginar os últimos instantes de Vitória. E seus pais? Encontraram a filha amada destroçada num matagal coberta de lixo.
Lixo! É isso que a vida humana se tornou na mão dos marginais.
A polícia, muitas vezes, até faz seu papel. Mas falta efetivo, falta aparato, falta melhores condições de trabalho, também falta segurança pra eles que saem de casa para nos defender. Mas isso não é nada diante da falta de respeito que os heróis de farda recebem como moeda de troca da população. Alguns adoram “pagar de bandidinhos nas redes sociais, como se isso lhes desse ibope, poder, status. Aí me vem a tal justiça… “Eita ferro”!!! A tal justiça arcaica, ultrapassada, obsoleta que minutos depois põe o vagabundo na rua, de volta ao convívio da sociedade. Pra matar de novo!
Falar o quê de um país onde uma assassina de pai e mãe ganha saidinha da cadeia no Dia das Mães; onde o goleiro Bruno dá autógrafos e posa pra fotos com crianças; onde o ex-ator Guilherme de Pádua (assassino de Daniela Peres) ganha fã clube e inúmeras pretendentes antes de “virar pastor”; onde, definitivamente, a banana está comendo o macaco, o certo é fazer errado e aquele que defende o certo é ridicularizado?
Muitos de nós temos filhos e filhas. Muitas mulheres sonham com a beleza máxima da gravidez e não conseguem. Lutam pela adoção. Aí vem um delinquente e nos rouba esse filho, espanca, estupra, sequestra e mata.
Há ainda aqueles que, como na Holanda e agora na Argentina, defendem o assassinato de fetos. Gente mal informada, mal amada, mal intencionada que defende o extermínio de vidas indefesas. Fazem até manifesto, gritam a favor do aborto. Esses também estão jogando nossos filhos no lixo, são assassinos e, na minha opinião, deveriam ser punidos com as mais severas penas da lei. Afinal, no caminho de um ser humano existe dois limiares: a vida e a morte. Muitos estão encontrando a morte. Não estão dando aos nossos filhos o direito de nascer ou de viver.
Aí alguns “modinhas” naqueles lindos e inexoráveis discursos cheios de teses e “mimimi” tentam achar pretexto para justificar o homicídio travestido de aborto. Devemos sim respeitar todas as opiniões. Mas, pra mim, nada justifica tirar uma vida. Nada! Na hora de “abrir as pernas” e se deliciar com o coito é bacana. Assumir responsabilidade é difícil né?
Cada um defende o que quer, não é assim que clamam? Eu defendo o que acredito, basicamente tentando seguir os ensinamentos cristãos.
Estão sepultando nossos filhos de todas as formas. Isso não pode continuar acontecendo. Socorro!!! Pais não podem enterrar seus filhos.
“Não matarás” (Ex 20,13). Jesus disse no Sermão da Montanha: “Ouvistes o que foi dito aos antigos: ‘Não matarás. Aquele que matar terá de responder ao tribunal’. Eu, porém, vos digo: todo aquele que se encolerizar contra seu irmão terá de responder no tribunal”. (Mt 5,21-22).
Portanto, o quinto Mandamento não proíbe apenas “não matar”, mas todo ato ou pensamento que possa ferir o outro física ou moralmente. Assim, a calúnia, a difamação, a perseguição, a exploração da pessoa em qualquer forma, a vingança, o ódio, etc., são pecados contra o mandamento.
O mesmo mundo que evolui é o que muda a lei da vida.
Em épocas de paz os filhos enterram seus pais. Nos dias atuais os pais estão sepultando seus herdeiros.
O que vou desabafar não é novidade, infelizmente nada casual. É rotineiro, contexto do dia-a-dia, mais do mesmo. O que venho falar, justamente por ter se tornado banal, me causa perplexidade, incredulidade, revolta e tristeza. A falta de respeito com o ser humano passou dos limites, exacerbou a racionalidade e a lógica. Vivos saudáveis, agonizantes ou mortos, as pessoas têm sido alvo da crueldade e da insensibilidade de seres (dito humanos) que armados, com celular ou câmera fotográfica, se divertem ao registrar momentos de dor, tristeza, desolação, desespero, pavor e sofrimento. Ou seja, muitos, de fato, estão rindo da desgraça alheia. Mais que isso: estão perpetuando, compartilhando e viralizando conteúdos que chocam, causam mais dor e lamentação, principalmente aos familiares.
Estamos vivendo a geração do “tudo me é permitido”, “tudo é legal”. Estamos vivendo a geração do “mimimi”, onde qualquer defesa da ética, dos bons costumes, do respeito e dos princípios de civilidade estão sendo massacrados, deixados de lado e seus defensores vistos como dinossauros, monstros ultrapassados, arcaicos, pessoas antiquadas. Estamos vivendo a geração onde a banana está comendo o macaco de paletó, gravata e adepto de postar nudes.
Estamos todos de quatro ou de joelhos diante da insensibilidade, da falta de amor e respeito para com outro semelhante. Se mata apenas para se ver o buraco da bala e o sangue escorrendo. Estupram, roubam e sequestram sabendo que a impunidade impera há mais de quinhentos anos nesta Terra de Santa Cruz.
Hoje, dia 8 do mês 6, do ano 18 pós 2000, não consigo calcular o número de vidas que foram perdidas nesse asfalto da MG 167. Sei que foram centenas, talvez milhares. Hoje praticamente foi mais um, vão dizer “só mais um”. Um jovem que se arrebentou numa colisão entre moto e van. Agonizou e chegou praticamente morto no hospital. Mas nem mesmo depois dessa tragédia encontrou paz. É que muitos urubus miseráveis, aproveitadores da desgraça humana, nem esperam a vida parar de lutar e já sacam suas “metralhadoras insanas” e disparam clicks e mais clicks. Clicks sem fim, fotografias aos montes.
Sem terem algo produtivo na vida para fazer, supostamente, lançam nas redes sociais, compartilham, comentam, viralizam. YesI Yup!!! Massa né! Sim, massa encefálica moída no chão quente, tecidos, pele, membros, sangue, vidas, pessoas, filhos e filhas de alguém, pais e mães de alguém. Gente desconhecida ou não que merece respeito na vida e na morte. Gente que é vilipendiada de forma vil, voraz e frenética.
Esse jovem que teve seu corpo arrebentado com essa brutal colisão caiu e ainda lutou pela vida, ficou de quatro, ficou de joelhos enquanto sangrava, meio que em oração, pedindo a intervenção e a cura ao Médico dos Médicos.
Só não sabia que seria protagonista de um espetáculo de horrores. As fotos compartilhadas mostram isso.
Mais um apenas. Seria exposto pro mundo todo, pra quem queira ver, rir, aumentar o zoom e ver os detalhes sórdidos de uma vida se esvaindo.
Estamos todos nós, que acreditamos ter um resquício de bom senso pelo menos, dilacerados com essa exposição do terror.
Hoje foi com esse jovem, ontem foram outras vítimas, incontáveis, de acidentes ou da violência, igualmente sem freio.
Aqui em três Pontas, recentemente, foi assim. Sem fazer julgamento daquelas pessoas investigadas numa mega operação policial, surgiram centenas de sanguessugas fotografando, compartilhando a desgraça alheia. Brotaram repórteres, jornalistas, cinegrafistas, fotógrafos, etc. Teve gente (alguns até de comportamento tão questionável quanto aqueles encarcerados) que faltaram entrar na viatura policial, no “forninho”, para registrar aquele momento ímpar.
Gente que, de celular na mão, facilmente poderia estar usando um uniforme laranja, mas que estavam ali se gabando, tripudiando e desrespeitando familiares.
Não defendo bandido! Cometeu crime que pague! Cadeia neles!!! Mas quem sou eu pra julgar? A Justiça que faça os julgamentos na Terra e Deus no Céu! E muitas vezes postam horrores sobre pessoas que sequer condenadas foram. Até fotos de menores infratores andam publicando.
Lembremos que o mundo dá muitas voltas, hoje você clica essas cenas tristes, amanhã o ator pode ser você ou alguém da sua família. Afinal, atrás de uma roupa da Suapi há um filho, um pai, uma mãe, um irmão. Dentro de um capacete cheio de sangue há não apenas uma, mas várias vidas.
“Que atire a primeira pedra quem nunca errou”, disse uma vez um certo Homem…
Já cobri reportagens trágicas onde pais levaram seus filhos, crianças até de colo, para acompanhar o trabalho da perícia. Plateia de todos os níveis e idades para “aplaudir” aquele momento.
Estamos todos de joelhos e de quatro, a mercê da insensibilidade humana, da falta de amor e de compaixão.
Tenho visto, ouvido e lido tanta coisa sobre o ex-presidente Luis Inácio da Silva, mas infelizmente muito vem de uma “realidade totalmente fabricada”, ou seja, a mídia nos manipula a cada segundo e sobre todos os temas. Nunca temos a verdade dos fatos, nunca somos ouvidos, jamais somos respeitados. Tudo que se faz nas esferas maiores, podem ter certeza, tem algum interesse pessoal envolvido.
Não se enganem acreditando que agora Lula será realmente preso. Seu partido entrará e esgotará todos os recursos, os embargos dos embargos. Vai adiar ao máximo e, enquanto isso, ele poderá se candidatar à presidência novamente. Ouvi um especialista no canal Band News falando que Lula, mesmo preso (coisa que ainda não acredito), poderá se candidatar e, vejam o absurdo, poder fazer campanha eleitoral de dentro da cadeia.
E como há no ser humano, muitas vezes, uma grande vitimização, não duvido que seja eleito. Um presidente detento. Aí meus amigos, podemos trancar o Brasil e devolver as chaves aos índios, com um pedido de desculpas por não termos dado conta…
Eu não preciso declinar aqui minha posição sobre o Sr. Lula, embora sempre deixo claro que não aprovo o caminho desvirtuado do Partido dos Trabalhadores que, hoje, não é nem sombra do que se propôs quando foi criado.
Eu não defendo criminoso, não tenho político de estimação. Porém, acho que a lei deve ser igualitária, ou seja, o mesmo peso e a mesma medida para todos. Por que analisar o caso de um réu e não uma visão de macro? Por que não se debateu a questão da segunda instância para todos os condenados?
Também gostaria muito que a justiça não passasse a mão na cabeça de outros políticos que são alvo de investigação, como Aécio Neves, Michel Temer, entre outros.
Lula preso pode sim representar um avanço, mas não basta. O próprio STF é questionável, as vezes vergonhoso. O Congresso idem. Precisamos abrir a caixa preta da Justiça do Brasil e de forma bem ampla extirpar a corrupção da Nação. Corrupção essa que não é apenas vermelha, mas sim um grande e tenebroso arco-íris…
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Queremos uma faxina geral nos poderes constituídos!!!
Mas Deus, na sua infinita sabedoria e misericórdia, nos deixou o maior exemplo do seu imensurável amor, oferecendo o seu próprio filho em sacrifício e oferta viva no altar para resgatar o homem da maldição do pecado e da morte. Hoje, Sexta-Feira da Paixão, dia do sacrifício de Jesus Cristo por toda a humanidade, refletimos o Seu infinito amor por nós.
E para expressar o extraordinário amor de Deus, buscamos na sua palavra algumas referências bíblicas para meditação e conforto espiritual. Jesus Cristo é a maior expressão e prova do amor de Deus pela humanidade, porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna (João 3.16).
Portanto, aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor, e o seu amor é à base da aliança, o fundamento da sua fidelidade e a razão da eleição do seu povo. E no capítulo 2, versículo 9 da primeira carta universal do Apóstolo Pedro, o Senhor declara o seu amor de uma forma especial, por aqueles que o amam e buscam fazer a sua vontade, observem: Vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz.
O amor de Deus está derramado em nosso coração pelo Espírito Santo que nos foi dado, é a mais alta qualidade da vida cristã, norteando todas as relações de amor a Deus e ao próximo (Mateus 22.37 a 39). Esse amor é dotado de compromisso com Altíssimo e confiança absoluta nele, diluindo amor aos inimigos e renúncia em favor dos necessitados.
O amor é o sentimento de apreciação ao próximo, acompanhado do desejo de lhe fazer a caridade. Na carta aos Romanos 5.6-8, a palavra revela e exemplifica a essência do verdadeiro amor; o amor do Senhor Deus pelo homem, ainda que este se encontrava morto no pecado pela queda no Paraíso do Éden. Afirma o Senhor que por algum bom, por algum justo, pode ser que alguém ouse a morrer. Mas Deus prova o seu amor para conosco em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores.
No livro de Isaias 49.14, assim disse o Senhor Deus: Pode uma mulher esquecer-se do seu filho que cria, que não se compadeça dele, do filho do seu ventre? Mas, ainda que esta se esquecesse, eu, todavia, não me esquecerei de ti. O Senhor toma como fundamento o amor materno, que sem dúvida é o mais profundo amor entre os seres humanos para exemplificar a grandeza do seu amor pelo homem, ainda assim, não há parâmetro para se comparar a dimensão do seu amor que é ilimitado e interminável.
Ele nos dá a certeza e segurança, ainda que, esse amor materno vier a falir, Ele, no entanto, não nos deixará desamparados. Porque Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia. E no capítulo 113 do livro dos Salmos, a sua palavra é fascinante com tamanha demonstração de amor apontado para os mais humildes dos homens, o qual expressa: Quem é como o Senhor, nosso Deus, que habita nas alturas; que do pó levanta o pequeno e, do monturo, ergue o necessitado, para fazê-lo assentar com os príncipes do seu povo; e faz com que a mulher estéril habite em família e seja alegre mãe de filhos? Louvai ao Senhor.
Esse é o Deus vivo a quem servimos, confiamos e nos entregamos inteiramente. A sua palavra é fiel e verdadeira, e digna de toda aceitação, porque se Deus é por nós, quem será contra nós? Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada? Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou. Porque estou certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor (Carta aos Romanos 8.35-39).
Portanto amados, não deixe que o seu amor por Deus se enfraqueça, porque o amor de Deus dura para sempre, e aquele que ama a Deus, não anda na prática do pecado, porem, qualquer que guarda a sua palavra, o amor de Deus está nele verdadeiramente aperfeiçoado. Este é o amor de Deus: Que guardemos os seus mandamentos; porque os seus mandamentos não são pesados.
Porque Deus é bom, para com os limpos de coração. A palavra de Deus relata que as suas misericórdias são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; renovam-se cada manhã. Grande é a tua fidelidade (Lamentações de Jeremias 3,22, 23). E na primeira carta de Pedro 4.20, a palavra do Senhor nos alerta para que a nossa fé não seja vã, e descreve: Se alguém diz: Eu amo a Deus, e odiar a seu irmão, é mentiroso; pois aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê. Deus é tardio para irar e a sua ira dura só um momento; no seu favor está a vida; o choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã (Salmos 30.5).
Vale repetir sempre, principalmente neste santo dia de hoje: “Tudo está consumado!” O amor de Cristo por nós se confirmou, por toda eternidade…
“Lula lá, brilha uma estrela… Lula lá, cresce a esperança…” Em tempos idos essa musiquinha de campanha do petista Luis Inácio da Silva tinha peso, eco e muita força. Não se pode negar que ainda seja ouvida em coro, mas em menos bocas e não mais em plenos pulmões. Uma pseudo ‘pneumonia político empresarial’ pode ter selado o destino de Luizinho do ABC. Diante do momento histórico vivido neste dia 24, cabe uma reflexão, com uma dose de bom humor, já que, por enquanto, a imprensa é livre e temos liberdade para gritar ‘Lula lá… na Cadeia’ ou ‘Lula lá… na Presidência”.
E engraçado como o Brasil, pais gigante, país continente, vive e explora seus extremos, inclusive de opinião, de verdade ou de exageros. O primeiro ponto que retrato fala que segundo a Polícia Militar havia entre mil e 5 mil manifestantes em Porto Alegre pró-Luizinho do ABC. Mas se perguntarmos para os manifestantes, os chapolins (vermelhinhos) ligados aos sindicatos e movimentos sociais (ou anti sociais) o número real foi de quase 8 milhões, confirmado pelo neutro Data Folha (Data Lula).
Assim que começou o julgamento na ‘terra dos homens machos’, a gauchada do Tribunal trocou as bombachas e o chimarrão pela caneta e os discursos firmes de que, de fato, Luizinho do ABC, no mínimo, se confundiu ao transcender o poder de Mandatário Máximo e passou a colecionar em seu favor gestos de camaradagem e partilha, o que incluiu aí o triplex.
Moro, que não advém do verbo morar, era visto, pelos petistas, como um canalha, um anti Cristo, uma aberração. Um fantasma que passou a caçar (talvez caiba o termo cassar também) a figura cristalina, quase lúdica e imaculada do Luizinho do ABC, que representa os pobres e excluídos, mesmo esses sabendo que o ídolo, o ícone venerado de fato roubou, saqueou, dilapidou. Cheguei até a ler uma agonizante defesa de um fã de Luizinho do ABC afirmando “ele roubou sim, mas criou o Bolsa Família e tirou os pobres da linha da pobreza…” Pode ser, mas o preço foi tirar o Brasil dos trilhos esmagar a economia exposta sobre a linha do trem.
Isso só serve pra me mostrar o quão Luizinho do ABC é uma figura impactante e até atraente. Venerado, idolatrado, defendido a socos, gritos e pontapés. Mesmo que o Brasil vire uma Venezuela, pra muitos, Luizinho é quase de Deus.
No julgamento, claramente, todo o absurdo feito contra o Brasil foi apresentado, escrachado, ao ponto da pena de 9 anos passar para 12 + 1 mês. Luizinho questionou aos berros no ABC:
_ Truco!
Um desembargador em resposta enfatizou:
_ Seis!
Moro, o Sérgio, emendou:
_ Nove!
Por fim o Relator cravou:
_ Doze, e um mês de lambuja.
Iniciou-se então um carnaval fora de época para os anti esquerdinhas, os antagônicos contestadores da ‘turminha vermelha’. Mas engana-se quem pense que os ‘chapolins’ se curvaram. Que nada! Continuaram cantando Lula lá e endeusando o político sorrateiro, anárquico e, diga-se passagem extremamente popular (Ou seria populista?). Não contavam com a astúcia de seus defensores. Lula encerrou dizendo: “Esse triplex não é meu!” Acabou sendo processado por Maluf por plágio.
Nas redes sociais, muitos ainda querem Luizinho do ABC na presidência. Inclusive Dom Diego Armando Maradona, eterno Deus da Bola para os hermanos, maior ídolo argentino. Infelizmente, tratando-se de Maradona, a postagem que ele fez com a camisa da seleção canarinho com o nome Luizinho do ABC, não cheirou nada bem. Aliás, cheirar é coisa que Maradona entende e muito, né companheiros? Incorporando a visionária pouco confiável Mãe Dinah, ele cravou no fim da mensagem: “Te amo, tchau querido!” De fato, tenho que me render. Maradona, previu o resultado. Sentiu o cheiro (Nenhuma alusão a um time carioca de futebol).
É preciso lembrar, senhoras e senhores, vermelhos, azuis ou multicoloridos, que por enquanto só se tratou do tal triplex. A coisa nem começou a feder direito, afinal ainda temos a Petrobrás (símbolo da independência e pujança financeira do Brasil, totalmente afanada, destruída), o BNDS que pode ter servido aos interesses pessoais de Luizinho do ABC desenvolvendo socialmente suas contas bancárias de forma polpuda. Também ainda há o que apurar no sítio e na Odebrecht, nome que soa tão bonito e que virou cenário da grande farra tupiniquim envolvendo políticos e empresários.
A Cleptocracia (Estado governado por ladrões, literalmente. O termo se refere a um tipo de governo no qual as decisões são tomadas com extrema parcialidade, indo totalmente ao encontro de interesses pessoais dos detentores do poder político) tomou conta de Brasília, desde que aquele presidente esportista, que andava de jet ski, transformou a Casa da Dinda numa Bagdá, cercada por muito mais de 40 ladrões. Talvez tenha começado bem antes disso. Descortinou-se ali a avacalhação da moral e dos bons costumes.
Mas antes de encerrar minha crônica apartidária, vou tomar um café, pois sou filho de Deus e não do Lula. Uma justa homenagem com pinga ‘da boa’ e mortadela de tira gosto.
De volta ao texto, penso que o não menos larápio Aécio ‘narizinho suave”, assim como Temer (mordomo do belzebu) e outros quadrilheiros do Congresso e dos Estados, devam estar se borrando… Quem será o próximo? Luizinho do ABC pode ser preso, como ainda pode ser presidente. Mas penso que ele não pode ser o único, o último. Ele deve ser espelho, deve, finalmente, servir de exemplo para alguma coisa. Para os ladrões começarem a perceber que o crime não compensa. Que a Justiça tarda e raramente não falha.
Destaco o trabalho dessa tal militância colorada que se mostra vitimizada e que é inflamada por um energúmeno chamado Jean Willis e que o tem como referência, como porta voz dos adultos. Certamente Caetano deve inspirar os menores de 13 anos. Tão simpático!
Luizinho vai recorrer. Talvez não fique um dia preso. Talvez se candidate mediante liminar. Talvez compre milhares ou até milhões de votos, corrompa, seduza e engane muita gente sofrida e indefesa. Talvez se reeleja Mandatário Máximo e chegue ao Planalto, local que assim como Bangu é cercado de muitos meninos maus. Aliás, vale o registro de que nosso ‘desgovernador’ Pimentel esteve ao lado de Luizinho do ABC, no ABC, durante o julgamento. Afinal, Pimentel no… dos outros é refresco!
É companheiros, parece que a justiça começa a tirar a venda dos olhos. E por falar em venda. Acho que há uma oferta de um lindo triplex recém desocupado a venda… Alguém se habilita….?
E os milhões gastos nessa mega operação para o julgamento? Os companheiros vão pagar ou de novo a conta chegará para todos os brasileiros, travestida em energia ou gasolina a preço de ouro?
Termino com aquela música que trata e retrata bem o nosso Brasil: “Moro num pais tropical, abençoado por Deus e bonito por natureza…” Eu, você e o Sérgio…
Quero aproveitar o Dia da Pizza e parabenizar uma classe que deve trabalhar mais do que qualquer outra: os Políticos! Afinal, eles são os grandes divulgadores da pizzaria master que virou o Brasil.
Apesar de ter surgido na Itália, São Paulo ainda é mundialmente conhecida como a terra da melhor pizza do planeta. E é mesmo. Como um bom paulistano, sou viciado em pizza e não dá pra comparar com nenhuma outra.
Mas a capital federal acabou roubando (verbo sempre na moda por aquelas bandas do Congresso) a fama da mais conhecida pizza da Terra. Quiçá da Via Láctea e do Sistema Solar. Diferentemente de outros locais, quando se come pizza após o trabalho, lá se fabrica e se come pizza durante o expediente. É uma produção diária, galopante, inesgotável.
E os sabores são os mais variados. Mas a que os pizzaiolos (leia-se políticos) mais gostam de preparar é a chamada Pizza Baiana, aquela regada de muita pimenta que arde nos fundilhos da clientela (leia-se povo brasileiro).
E a criatividade é tão grande que entregam pizzas em cuecas, em malas, malinhas e maletas; bolsas, bolsinhas e… (deixa pra lá)… O preço infelizmente pra quem tem problema de pressão alta ou pedra nos rins é em veneno. Afinal é sempre muito salgada…
Alguns pizzaiolos famosos se tornaram a vitrine, os maiores garotos propaganda dessa infinita pizzaria, dentre eles: Lula 4 Queijos, Aécio Frango com Catupiry, Alberto Youssef A Moda, Delúbio Soares Gorgonzola, Eduardo Cunha Calabresa, Eduardo Musa Muçarela, Fernando Soares Baiana, João Vaccari Neto Carbonara, José Dirceu Siciliana, Marcelo Odebrecht Atum e Camarão, Nestor Cerveró Pepperoni, Paulo Roberto Costa Margherita, entre outros…
Ah, tem também as pizzas de carne, claro. Da JBS, produzida em escala industrial pelos irmãos Batista.
Enquanto eles lambuzam os beiços, comendo as melhores pizzas, com bordas recheadas de dólares, e tomando de acompanhamento os mais caros vinhos, seus veículos ultra possantes ficam guardados, bem cuidados e até ganham serviço de ‘tira-poeira’ num tal Lava-jato. Dizem que os resultados são realmente bons. Eu e o povo brasileiro pagamos pra ver… E bem caro!
Felizmente temos no Brasil um fiscal de postura que tem fechado algumas pizzarias imundas e seus pizzaiolos gatunos. É o juiz Sérgio Moro, que está de regime, evitando carboidrato.
Viva a Pizzaria Braziliana!!! Viva nossos pizzaiolos congressistas! Viva ‘nostra’ magnânima Corte e a pizza que os juízes federais adoram degustar: Supreme!
Só que não!!! Afinal o povo está está de saco cheio e barriga vazia! Não vendo a hora das fatias da igualdade social serem melhor divididas…
Há tempos que Três Pontas deixou de ser aquela cidade serena, tranquila, com clima de interior, pacata, onde se deixava casas, portas e janelas abertas até durante a noite. Lembra quando se podia deixar a chave no contato e o carro aberto? Lembra quando se saia a noite sem medo e hora pra voltar? Pois é, precisamos rememorar, fazer um exercício e uma volta ao passado. Porque a realidade é bem diferente.
Hoje em dia Três Pontas se tornou uma cidade perigosa para se viver. Os trabalhadores, principalmente do comércio, exercem suas funções com medo e sempre a mercê dos bandidos. Quando um filho sai a noite os pais não refrescam a mente, não ficam sossegados e rezam pela volta sã e salva. Até na zona rural a coisa tá feia. Fazendas roubadas frequentemente.
O fato é que Três Pontas se tornou perigosa, assustadoramente entregue aos criminosos apesar das tentativas da PM e dos órgãos de segurança em zelar pelas pessoas e patrimônio. Mas essa mesma polícia que muitas vezes só chega quando os bandidos já ‘vazaram’, sofre com salários baixos, armas ridículas em comparação com os ladrões. Falta efetivo policial e vontade governamental.
A violência está aí, latente, sendo esfregada na nossa cara. A criminalidade em Três Pontas, assim como em todo país, está explodindo. Aqui, literalmente, afinal já até explodiram banco e dispararam de fuzil para o céu.
E é no céu, apenas lá, que chegam os pedidos de segurança e paz por parte dos trespontanos. Só rezando pra se sentir um pouco mais protegido. Já que os homens da lei não estão vencendo os bandidos, o jeito é orar.
Pagar uma conta numa casa lotérica virou cenário de alto risco, uma espécie de Faixa de Gaza. Mas também está perigoso nos bares, nos supermercados, nas lojas e lojinhas. Nos grandes e nos pequenos.
Se Três Pontas tivesse o tamanho e a população de São Paulo seria mais perigosa e estatisticamente teria mais crimes computados que a capital paulista hoje em dia.
Será que a mudança na lei do armamento poderia resolver. Eu sou amplamente a favor que o cidadão de bem, sem passagem na polícia, com endereço e emprego fixo, maior de idade, possa ter e portar uma arma de fogo. Como diria um velho ditado ‘antes a mãe de um bandido chorando do que a de um trabalhador’.
Inadmissível essa situação. Roubam tanto, desviam tanto, escalpelam em demasia nosso país, sugam suas riquezas que não sobra para investir em segurança, além de outras áreas vitais, é claro.
Nós, trabalhadores, pessoas de bem, somos reféns, estamos presos. Enquanto isso os bandidos soltos fazem a festa, passam ‘o rodo geral’, tanto o do colarinho branco quanto o ‘nóia’. E quando um desses cai na cadeia, recebe mordomias, salário, etc, etc… Quando morre um dentro do sistema carcerário, aí aparece mãe, esposa e o indecente Direitos Humanos para defender o picareta. Mas se morre um policial ou um trabalhador, fica apenas na estatística. Nada além.
A parte da população afetada diretamente pela violência é muito grande, maior do que se poderia imaginar. Nada menos do que um em cada cinco brasileiros que vivem nas cidades com mais de 15 mil habitantes foi vítima de uma ação criminosa no período de 12 meses. Agressão, sequestro, fraude, ofensas sexuais, discriminação, assassinato, estupro, furto e roubo. Ou então de acidente de trânsito. A porcentagem da população vítima desses vários tipos de ocorrência varia muito de Estado para Estado – de 46% no Amapá, o pior colocado, a 17% em Santa Catarina. Mas mesmo o índice deste último, o menos violento, ainda é alto. A situação dos mais ricos – São Paulo e Rio de Janeiro, respectivamente, com 20,1% e 20% – é também ruim.
Não admira que 64,9% dos brasileiros manifestem o medo de ser assassinados e que a sensação de insegurança seja maior em cidades tão diferentes como Belém, Maceió, São Paulo e São Luís. E um sinal de que a população encara com pessimismo a evolução da situação é que para 60,3% das pessoas ouvidas a criminalidade piorou. Pessimismo que outros dados reforçam. Apenas 19,9% das vítimas procuram a polícia, ou seja, a grande maioria – 80,1% – prefere o silêncio. Isso quer dizer que, na verdade, os números sobre a criminalidade no País são ainda piores e, consequentemente, é maior a gravidade da situação.
O silêncio das vítimas – que também não é novidade – está diretamente ligado à falta de confiança na eficiência do aparelho policial. A relação da população com a polícia é ambígua. Por um lado, é elevado o índice de confiança na Polícia Militar (77,6%) como na Polícia Civil (79,1%). E 54,6% dos que procuram a polícia se declaram satisfeitos, mas por razões que pouco têm a ver com seu desempenho profissional – 23,2% atribuem a avaliação positiva ao atendimento cordial recebido e 24,2% à boa vontade para resolver o problema apresentado. Por outro lado, só 3,7% afirmam que o criminoso foi preso e 2,5% que foram informados do andamento da investigação.
Tratar bem os cidadãos é obrigação elementar dos servidores públicos, embora até pouco tempo atrás essa regra não recebesse a devida atenção da polícia.
Até as Polícias Civil e Militar, cuja desarticulação só favorece os bandidos, estão em frequente embate, discordância. Não falam a mesma língua.
Deixar de lado disputas político-partidárias é condição essencial para que essa ação conjunta se torne realidade. Isso não é nada fácil, mas os números indicam que a situação chegou a um ponto em que o interesse público tem de ser colocado acima de mesquinhas disputas de prestígio e poder. É o que certamente a população espera dos governantes.
O que resta é rezar, ‘mais um bucadim’, como diz o mineiro. Agarrar na fé, porque não temos mais nada. Bem vindo a Terra da fé, do café e da Música (Se gritar pela ladrão…), bem vindo ao novo ‘velho oeste’, terra de gente que gosta de mamar nas tetas do poder sem poder oferecer ao povo o que se promete em campanha.
Mãos ao alto, é um assalto! Só mais um… Até amanhã, até o próximo…
A internet virou palco da intolerância. Nas redes sociais se vê e lê de tudo um pouco. Mas parece que o cenário foi desvirtuado, a cena foi toda forjada, adulterada. Ao invés de se aglutinar conhecimento e se trocar boas e enriquecedoras experiências o que se vê e lê aos montes são acusações, ofensas, desafios ridículos, erros crassos de português e até a prática de muitos crimes, como a calúnia, a injúria e a difamação, sem contar coisas ainda piores.
Há registros de pessoas, adolescentes principalmente, que atentaram contra a própria vida por conta de mentiras, chantagem e exposição de fotos nuas ou até de vídeos eróticos da pessoa, sem autorização. No facebook há milhões de perfis falsos apenas para pregar o ódio, o traiçoeiro, o dúbio, o errado.
Santos Dummont quando viu que sua maior criação, o avião, que ele criara para transportar pessoas de um país para outro, interligando nações e aproximando pessoas, se viu desesperado quando o avião foi usado para bombardear outros povos.
E assim a internet e suas redes “insociais” se consolidam, crescem e ao mesmo tempo diminuem as pessoas. Tanto por conta das acusações e comportamentos vis, mas também por tirar das famílias o convívio, a roda de conversa. Em todos os lugares as pessoas já não conversam tanto. Fica cada uma no seu canto, no seu mundinho particular do Facebook e afins no celular.
Eu mesmo já fui vítima de muitos ataques nas redes sociais, principalmente por ter a coragem de opinar, de expressar minhas opiniões. Mas hoje muitas minorias distorceram a concessão de seus direitos e ao mesmo tempo que querem e gritam por igualdade não conseguem respeitar a visão alheia. Ninguém respeita nada. Como diria Martin Luther King Jr “Para declarar guerra não precisa de armas, basta se dizer o que pensa…”.
E no episódio da explosão dos caixas eletrônicos da Caixa Econômica Federal em Três Pontas, essa semana, foi a mesma coisa. Centenas de comentários nas redes sociais e até nos nossos grupos do whatsapp recriminando, julgando e condenando a esmo todos os policiais que não puderam enfrentar os bandidos. Vamos aos pontos diante dessas palavras descalibradas:
É preciso lembrar que estamos falando de seres humanos. Os policiais são nossos servidores, nossos representantes, cuidadores de nossa segurança. Mas já pararam pra pensar quem é que cuida da deles? Pois é! Ninguém!!! O Estado não está nem aí. Não os remunera de forma decente e não oferece o mínimo de garantias para que eles deixem suas casas e famílias e, de peito aberto, enfrentem a criminalidade para nos defender.
Ah, mas eles ganham pra isso… Mentira! Eles não ganham pra morrer. Aliás, o que eles ganham não dá pra viver, imagina se compensa morrer…
E querer que eles, subpreparados, submunidos, em subviaturas, cheguem feito super heróis e acabem com toda bandidagem é utopia, devaneio, viagem pura. Como alguém com 38 enferrujado pode enfrentar alguém com AR15, Escopeta, Submetralhadora e até Fuzil que derruba helicóptero?
Claro que a sociedade clama e espera uma polícia eficiente e combativa. Mas crucificar os policiais porque não trocaram tiros de frente com aquela quadrilha fortemente armada, armada até os dentes, certamente composta por ex-militares ou algum policial rebelado (devido a experiência até pra atirar com apenas uma das mãos), é uma tremenda injustiça ou ignorância da realidade.
Duvido se esses militares fossem filhos, irmãos ou pais desses que tanto criticaram, se seriam a favor deles colocarem a cabeça e o peito a prêmio. Pra quê? Para em seus funerais comoventes os parentes escutarem que eram corajosos e terminar com uma medalha de honra ao mérito ou de bravura?
O crime, essa semana provou aqui, que está muito bem organizado. Já os homens da lei não. Não gozam de nenhuma estrutura e nem do respeito da sociedade que eles tanto tentam defender. Claro que há os corrompidos, os bandidos fardados infiltrados nas corporações. Mas em toda profissão, inclusive na minha e na sua tem os bons e os maus profissionais. Não é?
Armamento pesado nas mãos da criminalidade.
Acho que o mundo está do avesso. A banana está comendo o macaco. Como pode um país que julga seus policiais ter, por exemplo, Neymar como herói? Como pode um Faustão, na principal emissora e formadora de opinião do pais, dizer que a Thammy Gretchen é um exemplo de lutas e de garra? Ah, me poupem!!!
Heróis são nossos professores que também ganham salário de fome e os nossos policiais e socorristas. Esses sim mereciam ganhar salário de senador. Heroínas são as mulheres que apanham café e criam seus 5, 8 ou 10 filhos com uma miséria de salário. Está tudo errado!
Os políticos roubam o trabalhador todos os dias e não vejo tantos manifestos nas redes sociais.
Vamos lembrar que se houvesse um confronto entre a PM de Três Pontas e os bandidos profissionais muito sangue seria derramado, inclusive de pessoas que nada teriam a ver com a história, vítimas das chamadas balas perdidas, mas que nada têm de perdidas, afinal sempre acham algum coitado. Como medir força entre um 38 obsoleto ou coisa do tipo e do outro lado o que há de mais forte, poderoso e destruidor do armamento militar?
Reclamam tanto do nosso Pronto Atendimento. Já pensou como seria ter que transportar dezenas de pessoas feridas a bala? Isso se houvesse ambulância. Se a do SAMU (que faz um maravilhoso trabalho) não estivesse quebrada mais uma vez.
O que vivemos ali foi um cenário de guerra. Eu fui o primeiro a entrar na agência após as explosões. Aí me exaltaram pela coragem. Mas será que na verdade eu não fui um irresponsável? Afinal poderia ter algum explosivo ali ainda e me matar. Tudo pela notícia, inclusive eu mesmo, morto, virar capa de jornal e ganhar a fama de herói. Bobagem…
Precisamos confiar mais e julgar menos. Precisamos cobrar dos governantes que nós elegemos que apoiem as nossas polícias, que deem a eles todas as condições de nos salvar sem morrer.
Gostaria de ver esses valentões de internet (lugar ideal onde muitos covardes se escondem atrás de fakes para bancar os justos juízes) enfrentar os bandidos ao invés de falar de forma descalibrada tudo que falaram. Claro que temos a liberdade de expressão e ela deve ser respeitada. Mas precisamos medir e pensar no que estamos falando. Afinal pedra lançada e palavra dita não voltam mais…
Não fujo de citar um caso de um anônimo que, por defender arduamente a polícia, desferiu termos e comentários baixos, tristes e imundos contra uma mulher em um dos meus grupos do whatsapp a ponto dela se sentir ameaçada. O que ela disse eu não concordo, mas é a opinião dela e devemos todos respeitar, inclusive essa pessoa que não atendeu minhas ligações e só me respondeu depois que viu que o bicho iria pegar, afinal de contas um Boletim de Ocorrência ou uma Sindicância Interna poderiam acabar ou manchar a reputação desse profissional. Justificar um erro cometendo um pior é uma grande burrice. Afinal quem deve nos defender com ação não pode nos atacar com o verbo… Não é mesmo cara pálida?
Mas, enfim, faço questão de defender a instituição chamada Polícia Militar. Temos aqui a melhor polícia de Minas Gerais e uma das melhores do Brasil. Já ouviram falar em corrupção aqui? Não, claro que não.
Precisamos de mais policiais nas ruas sim, isso é fato. A criminalidade está aparentemente fora de controle. Estamos vivendo um cenário de terror nos últimos dias. Tomara que isso não vire moda. Precisamos de mais viaturas, melhores armas, leis que punam os bandidos e os deixem trancados. Muitas vezes a PM prende e a justiça injusta (devido as leis arcaicas) os solta no dia seguinte.
Tenente Bruno Veves, Comandante da PM de Três Pontas ,é um bom exemplo de profissionalismo, respeito, educação e seriedade.
A força da PM está descalibrada. O julgamento que fazemos deles está descalibrado. O reconhecimento que deveriam ter está sem munição. Enquanto muitos batem no peito nas redes sociais (mundo de ilusão, ironia e glamour) e acusam nossa polícia e fazem até apologia ao crime eu fico do lado do bem, do lado da lei, do lado dos homens de bem. Sou da lado da Polícia Militar sempre!
Aliás está nas mãos deles, na minha opinião, a solução definitiva para o nosso país… E não adianta me colocarem num paredão de fuzilamento por expressar o que penso. Vamos calibrar nossos pensamentos e procurar, juntos, transformar o mundo real e também o ilusório (internet) num lugar ideal para se viver, com segurança e respeito…
Termino deixando uma pergunta: Você será mais um a continuar fazendo uma roleta russa, a colocar e disparar uma arma contra a cabeça de um policial???
Três Pontas acordou hoje em chamas, literalmente. A Educação saltou da cama sendo consumida pelas labaredas da ignorância. A Escola Estadual Deputado Teodósio Bandeira amanheceu sombria, onde parte da sua rica história e sonhos viraram fumaça.
Quatro delinquentes juvenis, quatro vândalos mirins, quatro vagabundinhos, quatro ex-alunos que chamuscaram o saber em detrimento da burrice nua, crua e completa, tocaram fogo na escola. “Ah, mas era só por aventura!”, disseram eles. Não tinham emprego, não tinham ocupação, não tinham caráter, não tinham índole boa, não tinham responsabilidade e vergonha na cara. Por isso brincaram de espalhar álcool, riscar fósforo e “buuummmm”, viram as paredes azuis se tornarem alaranjadas de fogo e aos poucos virarem cinzas. Tudo cinza. Arquivos, materiais, passado, presente e futuro.
Qual a razão desse ato de vandalismo sem precedentes? Uns dizem que a culpa poderia ser de famílias desestruturadas; outros que é do governo que não investe em educação e geração e emprego; há quem afirme que a culpa é da sociedade como um todo, pois cada vez mais se aproxima da irracionalidade e se afasta da lógica, da razão. Não, eles não têm razão, explicação que convença.
As ruas ensinam muita coisa errada, as malditas companhias convidam para o erro, a perdição. Enquanto isso, muitos pais de filhos criminosos, labutam diariamente, de sol a sol, para colocar comida, educação e amor em seus lares. Mas isso não os convence, não tem graça, não provoca um certo “barato”. O legal pra essas gentinhas é ser esperto, ser o bonzão no meio da galera, burlar, roubar, destruir, sacanear. Até fazer parte da tal cultura do estupro tá valendo. 33!!! Cabeças que usam ridículos bonés de aba reta, mas que por dentro estão vazias, sem educação, intelecto, cultura, discernimento. Corações vazios que muitas vezes convivem com correntes grossas no peito, símbolos grandes, mas amor escaço, bondade pequena, nula de fato. Ouvidos que cultuam o lixo do funk ostentação, que estimula o capitalismo e o querer ter tudo sem que se corra atrás, trabalhando.
O problema no Brasil é que as leis aprovadas há “séculos” por nossos políticos perderam a validade, precisam de reforma, mudança geral e urgente. Diante do circo das leis, juízes e promotores são obrigados a cumprir. E assim soltam, liberam, devolvem pras ruas essas “crianças”, cheias de pelos no púbis e de muitas más intenções. O que adianta a polícia prender? Dia seguinte, horas depois até, estão debochando da nossa cara. Um tapa na cara da sociedade.
Redução da maioridade penal já! E para 14 anos. Reforma, ampliação e construção de presídios e um novo sistema de reinserção dos presos à sociedade e não apenas como um mísero depósito de gente e escola de crime.
O que fizeram com o Estadual hoje não tem explicação, não se pode mensurar. Chega a ser pateticamente monstruoso. Adolescentes bandidos protegidos pelo sistema e por esse tal Direitos Humanos que só abraça gente ruim, pau torto, alunos ingressantes da faculdade do crime.
A Educação foi severamente atingida e hoje agoniza em praça pública. O Estadual, 64 anos de história magistralmente contada em linhas de muito saber e amor pelo conhecimento, chora. Soluça calado, pedindo que cada um de nós, alunos, ex-alunos, professores, pais e mães de alunos, nos demos as mãos num abraço coletivo em socorro, em protesto, em amor…
É triste ver governantes desviarem dinheiro da merenda escolar. É revoltante ver professores ganharem uma miséria, apesar de serem nossos verdadeiros heróis e não os jogadores de futebol. Mas é ainda pior ver ex-alunos se inflamarem de ódio e incendiarem parte de uma história tão linda e magnífica. Até quando?
Um país sério, que quer ser levado à sério, precisa começar de novo, fazer um “recall”, aprender novamente o que é ética, direito, dever, respeito, cidadania, para poder exigir uma nova postura de seu povo, rever a legislação, aprender que as criança e os adolescente precisão de limites, e esses têm que ser na medida certa, pois freios servem para nos manter seguros, e isso é o começo, o primeiro passo para que eles aprendam que, desde que cumpram os seus deveres, cada um tem o direito de ter direitos.
Exigimos e precisamos urgente de punição exemplar. Nós também temos culpa enquanto sociedade. Vamos defender a moralidade, a ética, a família, o conhecimento, o que realmente vem de Deus.
Pois diante de tanta coisa ruim que estamos vendo em nosso meio, nossa cidade, só nos resta a piedade divina…
O Brasil meio que já revive um cenário de impedimento de um presidente da República. Em 1992, quando Collor renunciou, Itamar Franco assumiu. E agora, se Dilma for de fato impedida, Temer assumirá provisoriamente até que novas eleições sejam marcadas em caráter de urgência, ou não.
O primeiro impedido foi Fernando Collor de Mello que, antes da aprovação contra ele preferiu tentar renunciar em 29 de dezembro de 1992, para não perder seus direitos políticos (hoje, inclusive ele é senador da República e votará, ironicamente, o impedimento referente a Dilma Housseff). Com a aprovação do pedido de impeachment ontem na Câmara dos Deputados, o Senado receberá o processo contra a mandatária petista.
Abraço entre o ex-presidente Collor e a atual presidente Dilma.
Quando Collor, o presidente esportista do bordão “Minha Gente!” caiu, o Brasil viu um batalhão de jovens nas ruas, chamados de cara-pintadas. Eles foram fundamentais para que a política na época fosse passada a limpo. O empresário Paulo César Farias foi tesoureiro de campanha de Fernando Collor de Mello e Itamar Franco, nas eleições presidenciais brasileiras de 1989. Foi a personalidade-chave que causou o primeiro processo de impeachment da América Latina, em 1992. Os parlamentares reunidos em plenário para a votação do impeachment, decidiram que o presidente Collor não poderia evitar o processo de cassação, pela apresentação tardia da carta de renúncia. Collor ficou inelegível durante 8 anos. Acusado por Pedro Collor de Mello, irmão do presidente, em matéria de capa da revista Veja, em 1992, Paulo César Farias seria o testa de ferro em diversos esquemas de corrupção divulgados de 1992 em diante.
Em valores atuais o “esquema Paulo César” arrecadou, exclusivamente de empresários, o equivalente a US$ 8 milhões em dois anos e meio do governo Collor (1990-1992). O “esquema PC” movimentou mais de US$ 1 bilhão dos cofres públicos.
Itamar assumiu e com ele veio um grande trunfo: o Plano Real, que mudou favoravelmente a cara da economia brasileira, depois de Collor e sua ministra Zélia Cardoso terem congelado as poupanças. O Brasil aos poucos se fortaleceu. Também não dá pra comparar a crise daquela época com a de hoje, essa atual absolutamente sem precedentes.
Se Dilma cair, tudo indica que ela não renunciará. E isso será um problema para Temer, que terá que enfrentar a fúria do PT, agora novamente como partido de oposição (sua clara inspiração), políticos cheios de raiva e encabeçados por um Lula que sabe como poucos arrebanhar fiéis (mais do que muitos pastores inclusive). Temer ainda terá que compor um novo governo, certamente com muitos cargos e apoio gritante do PSDB. Terá que enfrentar a Lava Jato que, até 31 de dezembro, continuará sua “caça as bruxas”. Depois disso irá para o Supremo e aí as coisas caminharão a passos de tartaruga. Temer também não terá um trunfo na manga, como o Plano Real. Não dá agora pra cogitar um Plano Real 2 – A Missão.
O fato é que Temer, assim como o saudoso Itamar, não receberam votos populares, se igualam na personalidade tímida e discreta. Certamente o atual vice-presidente não se elegeria em nenhuma eleição com esse peso. Portanto se deve encarar, caso ele assuma o posto máximo da Nação, apenas e tão somente como um tapa buraco, algo realmente provisório.
O cenário que espera por Temer é uma incógnita, uma economia imprevisível que, segundo economistas e cientistas políticos, só deve começar a crescer em 2019, quando de fato um novo mandato se iniciará por mais 4 anos. Esses mesmos especialistas afirmam agora que se Dilma não for impedida o Brasil mergulhará numa crise ainda maior podendo inclusive chegar ao assustador percentual de queda de 6% no PIB (Produto Interno Bruto) em 2016, o que seria visto como uma das maiores crises de todos os tempos no Brasil.
Caso Temer assuma, apesar se ser sim um governo “temeroso”, com perdão do trocadilho, a tendência é que investidores voltem a acreditar no Brasil, volte a haver contratações e mais fé por parte dos empresários.
Mas Temer terá que, pelo menos, fazer a Reforma da Previdência, pelo menos isso. Senão o barco chamado Brasil continuará à deriva. Temer também, não nos iludamos, terá, segundo especialistas, que provocar aperto, inclusive com corte de programas e a volta da temida CPMF. Ajustar as contas é o primeiro grande desafio.
Enfim, a situação é muito complicada. Se Temer virar presidente ele não poderá viajar. Já imaginou sermos governados, mesmo que interinamente, por Eduardo Cunha? Vai que o Cunha seja preso ou morra (longe de mim desejar isso), o Brasil ficará nas mãos de Renan Calheiros? É isso mesmo minha gente?
Cunha, Temer e Calheiros.
E, como se vê, pra qualquer lado que a gente olhe, a coisa tá feia. O PT sangrou o Brasil de tal forma que a corrupção, apesar de deflagrada como nunca tenha sido vista, se tornou endêmica e inaceitável em todo mundo. Se Dilma é ladra ou se apenas ela não tenha dado conta do comando os país, eu não sei. Só o tempo mostrará. Mas o fato é que o projeto petista, com grande apelo assistencialista, já deu o que tinha que dar. Uma grande mudança precisa ocorrer, seja pelas próprias mãos de Dilma ou do vice Temer.
De Itamar a Temer, nas duas histórias do impeachment, independente da coloração vermelha ou verde e amarela, quem sempre sai perdendo é o povo brasileiro.
Afinal, pro horizonte é que se olha, pra frente é que se anda…
Temer e Itamar, juntos, em reunião do PMDB no fim dos anos 90.