O Conexão Três Pontas recebeu um e-mail de uma leitora passando a informação de que na cidade a Polícia Militar estaria impedida de aplicar multas aos condutores de veículos automotores que param ou estacionam em locais irregulares, como em meio-fio pintado de amarelo, na frente de garagem, em frente a áreas rebaixadas (deficiente físico) ou a menos de cinco metros do alinhamento do bordo da via transversal (esquina). O motivo seria a falta de um acordo entre a instituição militar e a Prefeitura Municipal de Três Pontas e a falta da criação de uma Jari (Junta Administrativa de Recursos de Infração), para regulamentar e regularizar a situação.

Nós fomos atrás das informações e conversamos com o Comandante da Polícia Militar de Três Pontas, Tenente Bruno Neves, e com o Prefeito Paulo Luís Rabello. Eles comentaram essa situação inusitada:

Tenente Bruno

“Quero dizer ao Conexão Três Pontas que essa situação realmente aconteceu pelo período em que o acordo entre Polícia Militar e Prefeitura Municipal de Três Pontas esteve suspenso. Mas trago a notícia de que a parceria já foi firmada novamente e nos próximos dias estaremos assinando isso, formalizando tudo. Com isso o Poder Público Municipal nos dará, como agentes fiscalizadores, o poder para aplicarmos as multas referente aos casos de estacionamento e de parada. A Jari já foi criada, os membros já foram escolhidos, de vários órgãos envolvidos, entre suplentes e titulares. Em breve ele estará atuando e nos ajudando a cuidar do trânsito com mais qualidade”, explicou o Tenente Bruno Neves..

Prefeito Paulo Luís

“Realmente era necessária a criação da Junta Administrativa de recursos de Infrações. Mas eu quero dizer que desconhecia a informação de que a Polícia Militar não estava podendo aplicar multar nos casos que você levantou. Estamos criando a Jari e em breve estará operando”, disse o Prefeito Paulo Luís Rabello.

Durante o período em que as multas não estavam acontecendo, a informação que temos é de que os veículos chegaram a ser guinchados e levados para o depósito da autoridade de trânsito e, posteriormente, mediante pagamento das despesas com o transporte, liberados.

Agora é aguardar a efetivação da Jari e a normalização dessa situação.

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