Oferecimento:

Banner-Interno_Vestibular_Institucional

Na noite deste sábado (23) um acidente de trânsito aconteceu em alguma zona rural de Três Pontas. Pelo que foi apurado, apesar das tentativas e encobrirem e acobertarem os fatos, um Fiat Uno capotou com algumas pessoas dentro.

Estranhamente eles mesmos teriam desvirado o veículo que, apesar de muito amassado, mecanicamente continuou funcionando e veio até a cidade sem chamar a polícia ou o socorro.

Mas chegando nas proximidades do Hospital São Francisco de Assis, entre 22 e 23 horas, uma das ocupantes acabou passando mal e o resgate foi chamado. Anjos Socorristas e o SAMU ali estiveram e imobilizaram a moça.

Recebi o chamado e fui registrar. Larguei minha distração para exercer meu ofício. Não gosto de cobrir acidentes e crimes. Acho triste e pesado. Mas é o meu trabalho.

Assim que cheguei fui interpelado por dois homens, um colocando a mão no meu peito dizendo que eu não iria fotografar nada. Como assim, numa via pública? Ordenei que tirasse a mão de mim. Além dos dois um terceiro, que também, aparentemente, apresentava sinais etílicos, gritou: “Esse aí vive da desgraça alheia”. Me revoltei na hora. Acabei sendo contido e levado para meu carro. Fui embora sem registrar nada, porém sem antes dizer ao cidadão que ”quem vive da desgraça alheia são pessoas irresponsáveis que bebem e dirigem colocando várias vidas em risco.”

Está claro pra mim que ali estavam tentando encobrir algo errado, certamente um crime de trânsito, embriaguez ao volante certamente.

Uma moça se apresentou no local como advogada e também me pediu para não registrar nada. Essa pelo menos foi educada.

A Polícia Militar, pelo que percebi, não estava no local naquele instante. Hoje pela manhã procurei informações no quartel e nos foi passado que outra equipe estava de plantão e que não havia, a princípio, nenhum registro sobre o caso.

Parece que conseguiram esconder o mal feito. Gente que se acha importante, sobrenomes conhecidos. Ou seja, membros de uma dita burguesia que se acham acima do bem e do mal.

1
Fotos leitores Conexão

Eu cumpri meu papel, tentei registrar e fui impedido. Mas não me calei e isso nunca ocorrerá. O que eu sabia foi passado. Agora cabe as autoridades investigar e punir a quem se deve.

Nós temos a política de não noticiar suicídio, de não mostrar rosto de bandidos sem condenação, de não mostrar corpos, inteiros ou mutilados, de vítimas de acidentes ou crimes. Há na cidade quem faça isso frequentemente. Cada um sabe onde aperta o sapato. Eu repudio e acho errado. Eu não tenho nenhum processo e não posso dizer o mesmo do outro.

Criamos a campanha das Boas Notícias, pra mostrar coisas agradáveis aos nossos leitores. Por isso somos hoje um grande sucesso e isso gera muita inveja.

Dez mil seguidores em apenas dois anos. Vinte mil visualizações por dia. Independência e seriedade a toda prova. Assim seguiremos.

Tenho o dever o obrigação de informar meus leitores e disso não abro mão, doa a quem doer.

Não é a toa que meu trabalho é muito elogiado por muitos. Não foi sem mérito e esforço que celebro 22 anos de profissão tendo feito grandes trabalhos em todas as mídias como a escrita, falada e televisada, passando por importantes veículos na região, como Rádio Transamérica, TV Cidade, Correio de Sul, Correio Trespontano, Rádio Montanhês, Gazeta de Varginha, Tribuna de Três Pontas. Não foi por apadrinhamento que me tornei assessor de imprensa da Prefeitura entre 2013 e 2015, cargo que abri mão, pedi exoneração devido a necessidade de imparcialidade e isenção no meu portal Conexão Três Pontas.

Quem me conhece sabe do meu perfil. Claro que erro, como todo ser humano. Mas sou humilde pra reconhecer e me desculpar. Mas tenho, graças a Deus, um rastro de profissionalismo, coragem e credibilidade. Certamente por isso fui homenageado pelo Rotary, pela Polícia Militar, além de receber uma Moção de Aplauso e ainda o honroso Título de Cidadão Honorário Trespontano da Câmara Municipal.

Continuarei lutando pela vida, por minha gente e pela cidade que me acolheu. Vivendo da felicidade alheia e da minha. Não vão me parar, não vão me calar, não vão me comprar. Pois quem se vende sempre recebe mais do que realmente vale. Viva o livre direito de expressão. Viva essa dita democracia!!!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *